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Reino Unido acusa regime sírio de bloquear ajuda humanitária

Relatório indica que o acesso das organizações humanitárias à população civil é "extremamente difícil" e pede que o governo da Síria e a oposição forneçam ajuda

Destruição em Alepo, Síria: "governo sírio tem uma enorme responsabilidade" no que diz respeito à falta de acesso à ajuda humanitária, ressaltou o diplomata britânico (Hosam Katan/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 17h33.

O regime sírio de Bashar al-Assad é o principal responsável pelo bloqueio da ajuda humanitária a milhões de sírios, declarou nesta sexta-feira o embaixador britânico na ONU, Mark Lyal Grant.

O embaixador falou depois de a chefe de operações humanitárias da ONU, Valerie Amos, apresentar aos membros do Conselho de Segurança o relatório das Nações Unidas sobre o acesso humanitário na Síria.

Esse relatório, enviado ao Conselho na segunda-feira, indica que o acesso das organizações humanitárias à população civil é "extremamente difícil" e pede que o governo sírio e a oposição forneçam ajuda, especialmente medicamentos aos 9,3 milhões de sírios necessitados, entre eles 3,5 milhões em áreas de difícil acesso.

Amos disse ao Conselho que as decisões de Damasco sobre a distribuição de ajuda humanitária são "muitas vezes arbitrárias e injustificadas" e que os soldados sírios roubam medicamentos dos comboios humanitários nos postos de controle, denunciou Grant.

"O governo sírio tem uma enorme responsabilidade" no que diz respeito à falta de acesso à ajuda humanitária, ressaltou o diplomata britânico aos jornalistas.

Em fevereiro, o Conselho de Segurança fez um apelo a todas as partes em conflito na Síria para que permitam o acesso humanitário aos civis através de fronteiras terrestres.

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O regime sírio de Bashar al-Assad é o principal responsável pelo bloqueio da ajuda humanitária a milhões de sírios, declarou nesta sexta-feira o embaixador britânico na ONU, Mark Lyal Grant.

O embaixador falou depois de a chefe de operações humanitárias da ONU, Valerie Amos, apresentar aos membros do Conselho de Segurança o relatório das Nações Unidas sobre o acesso humanitário na Síria.

Esse relatório, enviado ao Conselho na segunda-feira, indica que o acesso das organizações humanitárias à população civil é "extremamente difícil" e pede que o governo sírio e a oposição forneçam ajuda, especialmente medicamentos aos 9,3 milhões de sírios necessitados, entre eles 3,5 milhões em áreas de difícil acesso.

Amos disse ao Conselho que as decisões de Damasco sobre a distribuição de ajuda humanitária são "muitas vezes arbitrárias e injustificadas" e que os soldados sírios roubam medicamentos dos comboios humanitários nos postos de controle, denunciou Grant.

"O governo sírio tem uma enorme responsabilidade" no que diz respeito à falta de acesso à ajuda humanitária, ressaltou o diplomata britânico aos jornalistas.

Em fevereiro, o Conselho de Segurança fez um apelo a todas as partes em conflito na Síria para que permitam o acesso humanitário aos civis através de fronteiras terrestres.

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