Rei jordaniano diz que apoia emendas constitucionais e reformas
Abdullah II defendeu diálogo racional e lógico com a população
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2011 às 16h26.
Amã - O rei jordaniano, Abdullah II, expressou nesta terça-feira seu apoio às emendas constitucionais e a outras reformas políticas, e assegurou que "não há nada a temer" quanto a estas mudanças, que se espera que sejam propostas pelo recém-formado Comitê para o Diálogo Nacional.
"Não tememos a reforma e respeitaremos as recomendações do comitê sobre as emendas constitucionais relativas ao desenvolvimento da lei eleitoral e à vida parlamentar", assegurou o monarca durante uma reunião com o comitê.
Abdullah II assinalou que "a ausência de um diálogo racional e lógico" fomentará a tensão e que "o povo voltará às ruas", em alusão à provável continuidade dos protestos políticos, que se iniciaram há dois meses por influência das revoltas populares da Tunísia e do Egito.
"Não há contradição entre a reforma, que é um objetivo para todos os jordanianos, e a lealdade à pátria", ressaltou o monarca.
Além disso, pediu ao comitê que realize seu trabalho de forma valente e séria e assegurou que vai "garantir" a aplicação de suas recomendações.
O Comitê para o Diálogo Nacional foi criado pelo primeiro-ministro jordaniano, Marouf Bakhit, em 13 de março, a fim de analisar os pedidos políticos que surgiram durante as manifestações das últimas semanas.
Os protestos buscam pressionar para que haja reformas constitucionais, se limitem os poderes do rei, se dissolva a câmara baixa do Parlamento e haja novas eleições parlamentares.
Os principais grupos da oposição, a Irmandade Mulçumana e seu braço político, a Frente de Ação Islâmica, já tinham se recusado a participar deste comitê porque em sua agenda não se incluíam as reformas constitucionais que estão sendo pedidas.
Dos membros deste comitê, composto por 53 personalidades políticas, 16 renunciaram em 26 de março pela repressão policial contra os manifestantes durante um protesto realizado no centro de Amã na véspera.
Pelo menos duas pessoas morreram nesse dia e cerca de 120 ficaram feridas quando a Polícia interveio durante um choque entre grupos políticos rivais, embora os ativistas da oposição tenham denunciado que foram atacados tanto pelos policiais quanto pelos simpatizantes do Governo.
Amã - O rei jordaniano, Abdullah II, expressou nesta terça-feira seu apoio às emendas constitucionais e a outras reformas políticas, e assegurou que "não há nada a temer" quanto a estas mudanças, que se espera que sejam propostas pelo recém-formado Comitê para o Diálogo Nacional.
"Não tememos a reforma e respeitaremos as recomendações do comitê sobre as emendas constitucionais relativas ao desenvolvimento da lei eleitoral e à vida parlamentar", assegurou o monarca durante uma reunião com o comitê.
Abdullah II assinalou que "a ausência de um diálogo racional e lógico" fomentará a tensão e que "o povo voltará às ruas", em alusão à provável continuidade dos protestos políticos, que se iniciaram há dois meses por influência das revoltas populares da Tunísia e do Egito.
"Não há contradição entre a reforma, que é um objetivo para todos os jordanianos, e a lealdade à pátria", ressaltou o monarca.
Além disso, pediu ao comitê que realize seu trabalho de forma valente e séria e assegurou que vai "garantir" a aplicação de suas recomendações.
O Comitê para o Diálogo Nacional foi criado pelo primeiro-ministro jordaniano, Marouf Bakhit, em 13 de março, a fim de analisar os pedidos políticos que surgiram durante as manifestações das últimas semanas.
Os protestos buscam pressionar para que haja reformas constitucionais, se limitem os poderes do rei, se dissolva a câmara baixa do Parlamento e haja novas eleições parlamentares.
Os principais grupos da oposição, a Irmandade Mulçumana e seu braço político, a Frente de Ação Islâmica, já tinham se recusado a participar deste comitê porque em sua agenda não se incluíam as reformas constitucionais que estão sendo pedidas.
Dos membros deste comitê, composto por 53 personalidades políticas, 16 renunciaram em 26 de março pela repressão policial contra os manifestantes durante um protesto realizado no centro de Amã na véspera.
Pelo menos duas pessoas morreram nesse dia e cerca de 120 ficaram feridas quando a Polícia interveio durante um choque entre grupos políticos rivais, embora os ativistas da oposição tenham denunciado que foram atacados tanto pelos policiais quanto pelos simpatizantes do Governo.