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Regime sírio acusa rebeldes de utilizarem arma química

Os rebeldes são suspeitos de terem disparado um míssil com uma ogiva química em Alepo que deixou 15 mortos

Tropas sírias se posicionam em área destruída de Alepo: é a primeira vez que o regime do presidente Bashar al-Assad acusa os rebeldes do uso de armas químicas (AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 08h29.

Damasco - O regime sírio acusou nesta terça-feira os rebeldes de terem disparado um míssil com uma ogiva química na província de Alepo (norte) que deixou 15 mortos, informou a agência oficial Sana.

"Os terroristas lançaram um míssil que continha produtos químicos sobre a região de Khan al-Assal, na província de Alepo, matando 15 pessoas, em sua maioria civis", acrescentou a agência.

É a primeira vez que o regime do presidente Bashar al-Assad acusa os rebeldes do uso de armas químicas. Damasco se refere aos insurgentes como terroristas.

A comunidade internacional advertiu em diversas ocasiões Damasco contra a utilização de armas químicas. Várias autoridades ocidentais e israelenses expressaram, por sua vez, o temor de que estas armas caiam nas mãos de alguns grupos da oposição.

No início de março, quase 200 soldados e rebeldes perderam a vida na batalha pela tomada de controle da academia de polícia de Khal al-Assal, a oeste de Aleppo, da qual os insurgentes finalmente se apoderaram.

Há uma semana, o exército lançou uma contraofensiva e reconquistou parte do povoado, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Também nesta terça-feira, o presidente libanês, Michel Suleiman, classificou de inaceitável o ataque realizado na segunda-feira pela aviação síria contra seu território.

"O bombardeio aéreo sírio contra o território libanês é uma violação inaceitável da soberania libanesa", afirmou, segundo um comunicado da presidência datado em Lagos, onde se encontra no âmbito de um giro pela África.

É a primeira confirmação oficial de que este ataque atingiu o Líbano.

Uma autoridade militar de alta patente libanesa, que pediu o anonimato, confirmou à AFP o ataque, mas não quis informar se havia atingido o Líbano.

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Damasco - O regime sírio acusou nesta terça-feira os rebeldes de terem disparado um míssil com uma ogiva química na província de Alepo (norte) que deixou 15 mortos, informou a agência oficial Sana.

"Os terroristas lançaram um míssil que continha produtos químicos sobre a região de Khan al-Assal, na província de Alepo, matando 15 pessoas, em sua maioria civis", acrescentou a agência.

É a primeira vez que o regime do presidente Bashar al-Assad acusa os rebeldes do uso de armas químicas. Damasco se refere aos insurgentes como terroristas.

A comunidade internacional advertiu em diversas ocasiões Damasco contra a utilização de armas químicas. Várias autoridades ocidentais e israelenses expressaram, por sua vez, o temor de que estas armas caiam nas mãos de alguns grupos da oposição.

No início de março, quase 200 soldados e rebeldes perderam a vida na batalha pela tomada de controle da academia de polícia de Khal al-Assal, a oeste de Aleppo, da qual os insurgentes finalmente se apoderaram.

Há uma semana, o exército lançou uma contraofensiva e reconquistou parte do povoado, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Também nesta terça-feira, o presidente libanês, Michel Suleiman, classificou de inaceitável o ataque realizado na segunda-feira pela aviação síria contra seu território.

"O bombardeio aéreo sírio contra o território libanês é uma violação inaceitável da soberania libanesa", afirmou, segundo um comunicado da presidência datado em Lagos, onde se encontra no âmbito de um giro pela África.

É a primeira confirmação oficial de que este ataque atingiu o Líbano.

Uma autoridade militar de alta patente libanesa, que pediu o anonimato, confirmou à AFP o ataque, mas não quis informar se havia atingido o Líbano.

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