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Rebeldes se retiram de Homs, bastião dos levantes na Síria

Retirada deixa um dos primeiros redutos da revolta contra o presidente Bashar al-Assad e dá a ele uma vitória simbólica

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 10h20.

Beirute - Rebeldes sírios começaram a se retirar do centro da cidade de Homs nesta quarta-feira, deixando um dos primeiros redutos da revolta contra o presidente Bashar al-Assad e dando a ele uma vitória simbólica menos de um mês antes de sua provável reeleição.

Dois ônibus carregando os primeiros combatentes em retirada deixaram a cidade sitiada, em uma processo acertado em um acordo entre insurgentes e forças leais a Assad.

O acordo também inclui a liberação de pessoas capturadas por rebeldes nas províncias de Aleppo e Latakia, e o afrouxamento de um cerco dos insurgentes a duas cidades xiitas no norte da Síria.

Os combatentes rebeldes, em sua maioria muçulmanos sunitas, tinham conseguido manter suas posições no centro velho de Homs e em distritos vizinhos apesar de estarem com poucos suprimentos, com menos homens e sujeitos a mais de um ano de cerco e bombardeamento pelas forças de Assad.

Um vídeo mostrou um grupo de homens entrando em um ônibus verde, observados por cerca de uma dúzia de homens em uniforme caqui e jaquetas com a inscrição da polícia. Em frente ao ônibus estava um carro branco com os símbolos das Nações Unidas, que ajudaram a fiscalizar a operação.

Ativistas disseram que um total de 1.900 pessoas, principalmente combatentes rebeldes, estavam sendo retiradas, a começar por 600 soldados feridos e parentes civis - embora a maior parte das pessoas entrando no ônibus, pelo vídeo, parecesse estar saudável.

A retirada final rebelde do centro da cidade, conhecida como "capital da revolução" quando os protestos começaram contra Assad, em 2011, pode consolidar seu controle militar antes da eleição presidencial de 3 de junho.

Há ampla expectativa de vitória de Assad nas eleições, e seus opositores alegam falta de seriedade no sufrágio.

Segundo críticos do governo, não podem ser realizadas eleições com credibilidade em um país fraturado por uma guerra civil, com diversos territórios fora do controle do governo, 6 milhões de pessoas deslocadas e outras 2,5 milhões refugiadas em outros países. Mais de 150 mil pessoas morram na guerra civil da Síria.

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Beirute - Rebeldes sírios começaram a se retirar do centro da cidade de Homs nesta quarta-feira, deixando um dos primeiros redutos da revolta contra o presidente Bashar al-Assad e dando a ele uma vitória simbólica menos de um mês antes de sua provável reeleição.

Dois ônibus carregando os primeiros combatentes em retirada deixaram a cidade sitiada, em uma processo acertado em um acordo entre insurgentes e forças leais a Assad.

O acordo também inclui a liberação de pessoas capturadas por rebeldes nas províncias de Aleppo e Latakia, e o afrouxamento de um cerco dos insurgentes a duas cidades xiitas no norte da Síria.

Os combatentes rebeldes, em sua maioria muçulmanos sunitas, tinham conseguido manter suas posições no centro velho de Homs e em distritos vizinhos apesar de estarem com poucos suprimentos, com menos homens e sujeitos a mais de um ano de cerco e bombardeamento pelas forças de Assad.

Um vídeo mostrou um grupo de homens entrando em um ônibus verde, observados por cerca de uma dúzia de homens em uniforme caqui e jaquetas com a inscrição da polícia. Em frente ao ônibus estava um carro branco com os símbolos das Nações Unidas, que ajudaram a fiscalizar a operação.

Ativistas disseram que um total de 1.900 pessoas, principalmente combatentes rebeldes, estavam sendo retiradas, a começar por 600 soldados feridos e parentes civis - embora a maior parte das pessoas entrando no ônibus, pelo vídeo, parecesse estar saudável.

A retirada final rebelde do centro da cidade, conhecida como "capital da revolução" quando os protestos começaram contra Assad, em 2011, pode consolidar seu controle militar antes da eleição presidencial de 3 de junho.

Há ampla expectativa de vitória de Assad nas eleições, e seus opositores alegam falta de seriedade no sufrágio.

Segundo críticos do governo, não podem ser realizadas eleições com credibilidade em um país fraturado por uma guerra civil, com diversos territórios fora do controle do governo, 6 milhões de pessoas deslocadas e outras 2,5 milhões refugiadas em outros países. Mais de 150 mil pessoas morram na guerra civil da Síria.

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