Rebeldes se apoderam de poços de petróleo no Sudão do Sul
As forças rebeldes assumiram o controle de metade da capital da principal região petrolífera do país
Da Redação
Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 19h24.
Juba - As forças rebeldes no Sudão do Sul se apoderaram de alguns poços de petróleo e assumiram o controle de metade da capital da principal região petrolífera do país, segundo informações do governo e do Exército nesta quinta-feira, enquanto líderes africanos mantinham conversações para evitar uma guerra civil.
O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, e o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, se encontraram com o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, na capital, Juba, numa tentativa de encerrar quase duas semanas de combate no país mais novo do mundo.
"O Sudão do Sul é uma nação jovem que deveria ser poupada de desvios desnecessários em sua agenda de desenvolvimento. Tenham sabedoria e interrompam a perda de vidas inocentes", disse Kenyatta em um comunicado.
O ministro de Relações Exteriores da Etiópia, Tedros Adhanom, definiu as conversações como "muito construtivas e muito francas". Não ficou claro se a delegação também se reuniu com o líder rebelde, o ex-vice-presidente Riek Machar, que foi demitido por Kiir em julho.
A violência irrompeu em Juba em 15 de dezembro e se espalhou rapidamente, dividindo o país de 10,8 milhões de habitantes, e sem saída para o mar, em posições com base na etnia: de um lado os Nuers - povo ao qual Machar pertence - e de outro, os Dinkas, do qual Kiir é originário.
O chefe da missão da Oeganização das Nações Unidas no Sudão disse que mais de 1.000 pessoas morreram no conflito.
Rebeldes e tropas do governo entraram em confronto pelo terceiro dia seguido em Malakal, capital do maior Estado produtor de petróleo, o Alto Nilo, disse o porta-voz militar Philip Ague.
Juba - As forças rebeldes no Sudão do Sul se apoderaram de alguns poços de petróleo e assumiram o controle de metade da capital da principal região petrolífera do país, segundo informações do governo e do Exército nesta quinta-feira, enquanto líderes africanos mantinham conversações para evitar uma guerra civil.
O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, e o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, se encontraram com o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, na capital, Juba, numa tentativa de encerrar quase duas semanas de combate no país mais novo do mundo.
"O Sudão do Sul é uma nação jovem que deveria ser poupada de desvios desnecessários em sua agenda de desenvolvimento. Tenham sabedoria e interrompam a perda de vidas inocentes", disse Kenyatta em um comunicado.
O ministro de Relações Exteriores da Etiópia, Tedros Adhanom, definiu as conversações como "muito construtivas e muito francas". Não ficou claro se a delegação também se reuniu com o líder rebelde, o ex-vice-presidente Riek Machar, que foi demitido por Kiir em julho.
A violência irrompeu em Juba em 15 de dezembro e se espalhou rapidamente, dividindo o país de 10,8 milhões de habitantes, e sem saída para o mar, em posições com base na etnia: de um lado os Nuers - povo ao qual Machar pertence - e de outro, os Dinkas, do qual Kiir é originário.
O chefe da missão da Oeganização das Nações Unidas no Sudão disse que mais de 1.000 pessoas morreram no conflito.
Rebeldes e tropas do governo entraram em confronto pelo terceiro dia seguido em Malakal, capital do maior Estado produtor de petróleo, o Alto Nilo, disse o porta-voz militar Philip Ague.