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Rebeldes declaram vitória após referendo no leste da Ucrânia

Líder ucraniano acusou o governo russo de trabalhar para derrubar o poder legítimo do Estado na Ucrânia

Vyacheslav Ponomaryov: "Esta terra nunca foi ucraniana... nós falamos russo" (Baz Ratner/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 08h17.

Donetsk/Slaviank - O líder ucraniano Oleksander Turchinov acusou nesta segunda-feira o governo russo de trabalhar para derrubar o poder legítimo do Estado na Ucrânia, depois que rebeldes pró-Rússia declararam vitória esmagadora em um referendo que eles realizaram sobre a autonomia das regiões do leste do país.

A Rússia disse que respeita o resultado do referendo --no qual os separatistas da região industrial de Donetsk afirmaram ter obtido apoio de 90 por cento-- e acrescentou que os resultados deveriam ser implementados de modo pacífico. O país não especificou que ações poderia adotar.

Horas depois da votação, considerada ilegal pelo governo em Kiev e países ocidentais, os planos dos líderes dos rebeldes não estavam claros. Alguns apoiaram publicamente buscar a anexação à Rússia, que absorveu a Crimeia depois de votação semelhante em março.

"Esta terra nunca foi ucraniana... nós falamos russo", disse Vyacheslav Ponomaryov, prefeito rebelde de Slaviansk, reduto separatista, que ameaçou expulsar o Exército ucraniano da região.

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A Rússia disse que respeita o resultado do referendo --no qual os separatistas da região industrial de Donetsk afirmaram ter obtido apoio de 90 por cento-- e acrescentou que os resultados deveriam ser implementados de modo pacífico. O país não especificou que ações poderia adotar.

Horas depois da votação, considerada ilegal pelo governo em Kiev e países ocidentais, os planos dos líderes dos rebeldes não estavam claros. Alguns apoiaram publicamente buscar a anexação à Rússia, que absorveu a Crimeia depois de votação semelhante em março.

"Esta terra nunca foi ucraniana... nós falamos russo", disse Vyacheslav Ponomaryov, prefeito rebelde de Slaviansk, reduto separatista, que ameaçou expulsar o Exército ucraniano da região.

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