Raúl Castro diz que não cederá ante agressões
O presidente cubano afirmou que o país não cederá ante agressões, chantagens nem ameaças, em resposta à postura do governo dos EUA
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 09h41.
Havana - O presidente cubano Raúl Castro afirmou que o país não cederá "ante agressões, chantagens nem ameaças", em resposta à postura do governo dos Estados Unidos de condicionar um diálogo para melhorar os laços bilaterais à proteção dos direitos humanos na ilha.
"Jamais cedemos nem cederemos ante agressões, chantagens nem ameaças. A política externa da revolução sempre foi uma arma poderosa para defender a independência, autodeterminação e soberania", disse Raúl Castro, em uma clara referência a Washington, na cerimônia que celebrava os 55 anos da revolução, celebrada na cidade de Santiago de Cuba , 900 km ao sudeste de Havana.
No discurso, Castro afirmou que são "55 anos de incessante luta frente aos desígnios de 11 administrações americanas, que, com maior ou menor hostilidade, não cederam no propósito de mudar o regime econômico e social da ilha e reinstaurar o domínio imperial".
Raúl Castro disse em 21 de dezembro no Parlamento que Cuba estava preparada para iniciar um diálogo com os Estados Unidos, com o objetivo de "avançar nas relações bilaterais", desde que a independência e o sistema político da ilha sejam respeitados.
Washington respondeu dois dias depois ao afirmar que estava aberto a um diálogo com Cuba, no caso de uma garantia da proteção dos direitos humanos fundamentais, além da habilidade do povo cubano de determinar o próprio futuro político.
Cuba e Estados Unidos não têm relações diplomáticas desde 1961. Washington aplica um embargo comercial contra a ilha desde 1962.
No discurso para mais de 3.000 pessoas, incluindo ex-guerrilheiros de Fidel Castro, Raúl Castro alertou para novos planos de "desestabilização ideológica" contra o país.
"Percebemos tentativas de introduzir sutilmente plataformas de pensamento neoliberal e de restauração do capitalismo, com os quais se busca induzir a ruptura entre a direção histórica da revolução e as novas gerações, e promover incerteza e pessimismo para o futuro", completou.
Neste sentido, criticou a falta de avanços necessários nos "objetivos na esfera ideológica" traçados há dois anos na I Conferência do Partido Comunista. Ele pediu uma resposta aos planos com uma "criativa conceituação teórica do socialismo possível nas condições de Cuba, como única alternativa de igualdade e justiça para todos".
Havana - O presidente cubano Raúl Castro afirmou que o país não cederá "ante agressões, chantagens nem ameaças", em resposta à postura do governo dos Estados Unidos de condicionar um diálogo para melhorar os laços bilaterais à proteção dos direitos humanos na ilha.
"Jamais cedemos nem cederemos ante agressões, chantagens nem ameaças. A política externa da revolução sempre foi uma arma poderosa para defender a independência, autodeterminação e soberania", disse Raúl Castro, em uma clara referência a Washington, na cerimônia que celebrava os 55 anos da revolução, celebrada na cidade de Santiago de Cuba , 900 km ao sudeste de Havana.
No discurso, Castro afirmou que são "55 anos de incessante luta frente aos desígnios de 11 administrações americanas, que, com maior ou menor hostilidade, não cederam no propósito de mudar o regime econômico e social da ilha e reinstaurar o domínio imperial".
Raúl Castro disse em 21 de dezembro no Parlamento que Cuba estava preparada para iniciar um diálogo com os Estados Unidos, com o objetivo de "avançar nas relações bilaterais", desde que a independência e o sistema político da ilha sejam respeitados.
Washington respondeu dois dias depois ao afirmar que estava aberto a um diálogo com Cuba, no caso de uma garantia da proteção dos direitos humanos fundamentais, além da habilidade do povo cubano de determinar o próprio futuro político.
Cuba e Estados Unidos não têm relações diplomáticas desde 1961. Washington aplica um embargo comercial contra a ilha desde 1962.
No discurso para mais de 3.000 pessoas, incluindo ex-guerrilheiros de Fidel Castro, Raúl Castro alertou para novos planos de "desestabilização ideológica" contra o país.
"Percebemos tentativas de introduzir sutilmente plataformas de pensamento neoliberal e de restauração do capitalismo, com os quais se busca induzir a ruptura entre a direção histórica da revolução e as novas gerações, e promover incerteza e pessimismo para o futuro", completou.
Neste sentido, criticou a falta de avanços necessários nos "objetivos na esfera ideológica" traçados há dois anos na I Conferência do Partido Comunista. Ele pediu uma resposta aos planos com uma "criativa conceituação teórica do socialismo possível nas condições de Cuba, como única alternativa de igualdade e justiça para todos".