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Rasmussen diz que missão da Otan na Líbia acabará "em breve"

Segundo o secretário-geral da organização, uma hipotética captura de Muammar Kadafi não seria "o fator decisivo" para encerrar a operação no país

Anders Rasmussen, secretário-geral da Otan: "esse é o fator principal de nosso mandato da ONU: a proteção dos civis" (Uriel Sinai/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2011 às 10h05.

Bruxelas - As operações da Otan na Líbia terminarão "em breve", segundo anunciou nesta segunda-feira o secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen, que não revelou uma data concreta.

"A Otan e seus parceiros estarão lá enquanto for necessário, mas nem um minuto a mais. Quando determinarmos que a ameaça terminou, colocaremos fim à operação", afirmou Rasmussen em entrevista coletiva.

"Não posso revelar uma data precisa, mas acho que será em breve", destacou o responsável da organização.

Rasmussen indicou que uma hipotética captura de Muammar Kadafi não seria "o fator decisivo" para encerrar a operação e afirmou que as novas autoridades do Conselho Nacional de Transição (CNT) precisam exercer "uma proteção eficaz da população civil".

"Esse é o fator principal de nosso mandato da ONU: a proteção dos civis", acrescentou o político dinamarquês, que explicou que a Otan tomará a decisão de pôr fim às operações na Líbia após um "exame global" político e militar da situação no país.

Rasmussen justificou a manutenção dos bombardeios afirmando que, apesar de o CNT já controlar a maior parte do país e a capital Trípoli, "as forças de Kadafi continuam sendo uma ameaça para a população da Líbia", razão pela qual a missão deve continuar.

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Bruxelas - As operações da Otan na Líbia terminarão "em breve", segundo anunciou nesta segunda-feira o secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen, que não revelou uma data concreta.

"A Otan e seus parceiros estarão lá enquanto for necessário, mas nem um minuto a mais. Quando determinarmos que a ameaça terminou, colocaremos fim à operação", afirmou Rasmussen em entrevista coletiva.

"Não posso revelar uma data precisa, mas acho que será em breve", destacou o responsável da organização.

Rasmussen indicou que uma hipotética captura de Muammar Kadafi não seria "o fator decisivo" para encerrar a operação e afirmou que as novas autoridades do Conselho Nacional de Transição (CNT) precisam exercer "uma proteção eficaz da população civil".

"Esse é o fator principal de nosso mandato da ONU: a proteção dos civis", acrescentou o político dinamarquês, que explicou que a Otan tomará a decisão de pôr fim às operações na Líbia após um "exame global" político e militar da situação no país.

Rasmussen justificou a manutenção dos bombardeios afirmando que, apesar de o CNT já controlar a maior parte do país e a capital Trípoli, "as forças de Kadafi continuam sendo uma ameaça para a população da Líbia", razão pela qual a missão deve continuar.

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