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Queixas contra polícia no caso Breivik são arquivadas

A polícia norueguesa foi acusada de ter sido lenta ao responder aos ataques mortais do extremista de direita Anders Behring Breivik, que matou 77 pessoas em 2011

Anders Behring Breivik faz a saudação da extrema-direita em seu julgamento em Oslo: ele foi condenado a uma pena máxima de 21 anos de prisão, que pode ser prorrogada (Heiko Junge/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 11h37.

Oslo - A família de um dos jovens assassinados por Anders Behring Breivik reagiu fortemente nesta sexta-feira após o arquivamento das queixas contra a polícia norueguesa, acusada de ter sido lenta ao responder aos ataques mortais do extremista de direita em 2011.

"Aparentemente, ninguém nunca vai tirar as lições dos graves erros que foram cometidos em 22 de julho (2011), nem a polícia nem ninguém", lamentou Alf Vederhus, que perdeu seu filho Haavard no massacre perpetrado por Breivik na ilha de Utoeya.

Embora tenha notado sérias deficiências no trabalho da polícia, a Unidade Especial de Assuntos Policiais, a "polícia da polícia" norueguesa, arquivou as queixas das famílias de duas vítimas, sustentando que não havia necessidade de realizar uma investigação por atos ilegais.

"Acho que a Unidade Especial não levou a sério os erros que foram cometidos", reagiu Vederhus, citado pelo jornal Dagsavisen.

Breivik foi condenado em 24 de agosto a uma pena máxima de 21 anos de prisão, que pode ser prorrogada, pelo assassinato de 77 pessoas, mortas na explosão de uma bomba perto da sede do governo em Oslo e no tiroteio em um acampamento de jovens social-democratas em Utoeya.

Poucos dias antes do veredicto, uma comissão encarregada de avaliar a ação policial havia criticado fortemente as autoridades, dizendo que o tiroteio de Oslo poderia ter sido evitado e que Breivik poderia ter sido parado antes.

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"Aparentemente, ninguém nunca vai tirar as lições dos graves erros que foram cometidos em 22 de julho (2011), nem a polícia nem ninguém", lamentou Alf Vederhus, que perdeu seu filho Haavard no massacre perpetrado por Breivik na ilha de Utoeya.

Embora tenha notado sérias deficiências no trabalho da polícia, a Unidade Especial de Assuntos Policiais, a "polícia da polícia" norueguesa, arquivou as queixas das famílias de duas vítimas, sustentando que não havia necessidade de realizar uma investigação por atos ilegais.

"Acho que a Unidade Especial não levou a sério os erros que foram cometidos", reagiu Vederhus, citado pelo jornal Dagsavisen.

Breivik foi condenado em 24 de agosto a uma pena máxima de 21 anos de prisão, que pode ser prorrogada, pelo assassinato de 77 pessoas, mortas na explosão de uma bomba perto da sede do governo em Oslo e no tiroteio em um acampamento de jovens social-democratas em Utoeya.

Poucos dias antes do veredicto, uma comissão encarregada de avaliar a ação policial havia criticado fortemente as autoridades, dizendo que o tiroteio de Oslo poderia ter sido evitado e que Breivik poderia ter sido parado antes.

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