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Quase 700 pacientes paquistaneses foram contaminados pelo HIV

Investigadores dizem que pediatra soropositivo pode estar na origem da contaminação. Preso, nega ter deliberadamente inoculado vírus em pacientes

População no Paquistão: ritmo de disseminação da aids no Paquistão é o segundo mais rápido na Ásia, segundo estatísticas da ONU (Majid Saeedi/Getty Images)
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AFP

Publicado em 26 de maio de 2019 às 12h09.

Quase 700 pessoas, a maioria crianças, contraíram recentemente o vírus da aids (HIV) no sul do Paquistão , algumas das quais foram contaminadas por seringas usadas, informaram neste domingo autoridades da saúde.

Um total de "681 pessoas, incluindo 537 crianças com entre dois e 12 anos, testaram positivo para o HIV (...) em Ratodero", um subdistrito da província de Sindh (sul), disse Zafar Mirza, conselheiro da Saúde do primeiro-ministro Imran Khan, em uma coletiva de imprensa.

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"O uso de seringas usadas pode ser uma das causas da disseminação da doença", acrescentou ele, explicando que mais de 21 mil pessoas foram submetidas a exames nessa região.

"O primeiro-ministro Imran Khan anunciará medidas drásticas para prevenir a doença assim que determinarmos a causa exata de sua disseminação", explicou Zafar Mirza.

Os investigadores dizem que um pediatra soropositivo pode estar na origem da contaminação em Ratodero. Preso, ele nega ter deliberadamente inoculado o vírus em seus pacientes.

Com cerca de 20 mil novos casos de pessoas soropositivas em 2017, o ritmo de disseminação da aids no Paquistão é o segundo mais rápido na Ásia, segundo estatísticas da ONU.

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