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Quase 50% dos americanos defendem envio de tropas contra EI

Ao mesmo tempo, 49% dos americanos continuam se opondo ao envio de tropas terrestres, percentual que sofreu retração em relação à sondagem anterior

Imagem de vídeo da AFP mostra fumaça após ataque aéreo da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra posições do EI (AFP)

Imagem de vídeo da AFP mostra fumaça após ataque aéreo da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra posições do EI (AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 08h39.

Washington - Cada vez mais americanos apoiam o envio de soldados para ofensivas contra o grupo Estado Islâmico (EI) no terreno - na Síria e no Iraque, de acordo com uma pesquisa do Pew Research Center divulgada nesta terça-feira.

Quase metade dos americanos (47%) são a favor do envio de tropas para missões de combate terrestre contra os jihadistas. Em outubro, esse percentual era de 39%, informa o instituto.

Ao mesmo tempo, 49% dos americanos continuam se opondo ao envio de tropas terrestres, percentual que sofreu retração em relação à sondagem anterior. Há quatro meses, esse percentual chegava a 55%.

Também aumentou o número de americanos (de 57%, em outubro, para atuais 63%) que preferem manter a guerra contra o EI em "termos gerais".

Menos de um terço (30%) é contra, o que significa um pouco menos do que os 33% registrados em outubro.

A maioria dos americanos (70%) também apoia a política dos Estados Unidos de não pagar resgate aos sequestradores, enquanto 25% são contra. Os 5% restantes disseram não saber responder.

Os americanos se dividem, porém, sobre se "o uso de uma força militar esmagadora é a melhor maneira de derrotar o terrorismo no mundo", acrescentou o Pew.

Enquanto 47% concordam, 46% acreditam que "se apoiar excessivamente na força militar para derrotar o terrorismo cria o ódio que leva a mais terrorismo".

Preferência partidária e sexo do entrevistado também foram variáveis importantes apontadas pela enquete quanto à opinião sobre a guerra contra o EI. Mais republicanos (70%) do que democratas (58%) e mais homens (70%) do que mulheres (56%) aprovam a intervenção.

A enquete foi realizada entre 18 e 22 de fevereiro, com 1.504 entrevistados.

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