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Quase 400 corpos são resgatados após deslizamento em Serra Leoa

Dezenas de casas foram cobertas de lama depois que uma encosta desmoronou na cidade de Regent na manhã de segunda-feira

Serra Leoa: "Conforme a busca continua, reunimos cerca de 400 corpos - mas prevemos mais de 500", disse o chefe legista (Reprodução TV/Reuters)

Serra Leoa: "Conforme a busca continua, reunimos cerca de 400 corpos - mas prevemos mais de 500", disse o chefe legista (Reprodução TV/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 18h39.

Freetown - Equipes de resgate recuperaram quase 400 corpos após um deslizamento de lama nas redondezas da capital de Serra Leoa, Freetown, disse o chefe legista nesta terça-feira, quando as buscas continuavam por mais vítimas.

O presidente Ernest Bai Koroma fez um apelo aos moradores da cidade de Regent e outras áreas inundadas em torno de Freetown para deixar o local imediatamente para que a equipe militar e outros trabalhadores de resgate pudessem continuar a procurar sobreviventes possivelmente enterrados sob os destroços.

Dezenas de casas foram cobertas de lama depois que uma encosta desmoronou na cidade de Regent na manhã de segunda-feira, em um dos desastres naturais mais letais da África nos últimos anos.

"Conforme a busca continua, reunimos cerca de 400 corpos - mas prevemos mais de 500", disse o chefe legista, Seneh Dumbuya, à Reuters.

Corpos continuavam chegando ao necrotério central da cidade, que está sobrecarregado, disse uma testemunha da Reuters.

"Nosso problema aqui é espaço. Estamos tentando separar, quantificar e examinar rapidamente e depois emitiremos certificados de óbitos antes do enterro", disse Owiz Koroma, diretor do necrotério, que também estimou o número de mortos em centenas.

Para aliviar a pressão sobre o necrotério, as autoridades e as agências de ajuda estavam se preparando para enterrar os corpos em quatro cemitérios diferentes em Freetown na quarta-feira, disse Idalia Amaya, coordenadora de resposta de emergência para a entidade Catholic Relief Services.

Centros de resgate foram instalados ao redor da capital para registrar e auxiliar vítimas.

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