Quase 300 cidades chinesas têm poluição acima do recomendado
O nível de poluição nas 366 cidades testadas foi cinco vezes superior ao máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 07h35.
Os níveis de poluição em quase 300 cidades chinesas excederam amplamente os padrões de qualidade nacionais em 2015, apesar de ligeiras melhorias registradas nas áreas mais poluídas, informou hoje (20) a organização ambientalista Greenpeace.
Segundo os padrões chineses, o máximo recomendado de concentração de partículas PM2.5 - as mais finas e suscetíveis de se infiltrar nos pulmões - é de 35 microgramas por metro cúbico.
O nível de poluição nas 366 cidades testadas foi cinco vezes superior ao máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) - 25 microgramas por metro cúbico.
O uso de carvão como fonte de energia é generalizado e emissões da indústria pesada cobrem as cidades chinesas em uma nuvem de poluição, que provoca anualmente milhares de mortes prematuras.
Pequim foi a 27ª cidade mais poluída, com média de 80,4 microgramas por metro cúbico, uma redução de 3,3% em relação a 2014. Os meses de novembro e dezembro foram os piores dos últimos três anos na capital chinesa.
Na província vizinha de Hebei, a cidade industrial de Baoding foi a segunda com os mais altos níveis de poluição no ano passado - uma média de 107 microgramas por metro cúbico.
"As causas da frequente incidência de nuvens de poluição em Pequim e nas regiões vizinhas foram o vento e a umidade", acrescenta o Greenpeace em comunicado.
"Apesar de as condições climáticas ajudarem a explicar a poluição, a principal causa continua a ser o excessivo uso do carvão no Norte da China", diz ainda a nota.
A cidade mais poluída foi Kashgar, na região autônoma de Xinjiang, no Noroeste da China, com média de 119,1 microgramas por metro cúbico.
Pequim decretou em dezembro, por duas vezes, o alerta vermelho (o mais alto) por poluição atmosférica, em uma decisão inédita e que deverá se repetir sempre que a concentração de partículas PM2.5 for superior a 300 microgramas ao longo de três dias consecutivos.
Os níveis de poluição em quase 300 cidades chinesas excederam amplamente os padrões de qualidade nacionais em 2015, apesar de ligeiras melhorias registradas nas áreas mais poluídas, informou hoje (20) a organização ambientalista Greenpeace.
Segundo os padrões chineses, o máximo recomendado de concentração de partículas PM2.5 - as mais finas e suscetíveis de se infiltrar nos pulmões - é de 35 microgramas por metro cúbico.
O nível de poluição nas 366 cidades testadas foi cinco vezes superior ao máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) - 25 microgramas por metro cúbico.
O uso de carvão como fonte de energia é generalizado e emissões da indústria pesada cobrem as cidades chinesas em uma nuvem de poluição, que provoca anualmente milhares de mortes prematuras.
Pequim foi a 27ª cidade mais poluída, com média de 80,4 microgramas por metro cúbico, uma redução de 3,3% em relação a 2014. Os meses de novembro e dezembro foram os piores dos últimos três anos na capital chinesa.
Na província vizinha de Hebei, a cidade industrial de Baoding foi a segunda com os mais altos níveis de poluição no ano passado - uma média de 107 microgramas por metro cúbico.
"As causas da frequente incidência de nuvens de poluição em Pequim e nas regiões vizinhas foram o vento e a umidade", acrescenta o Greenpeace em comunicado.
"Apesar de as condições climáticas ajudarem a explicar a poluição, a principal causa continua a ser o excessivo uso do carvão no Norte da China", diz ainda a nota.
A cidade mais poluída foi Kashgar, na região autônoma de Xinjiang, no Noroeste da China, com média de 119,1 microgramas por metro cúbico.
Pequim decretou em dezembro, por duas vezes, o alerta vermelho (o mais alto) por poluição atmosférica, em uma decisão inédita e que deverá se repetir sempre que a concentração de partículas PM2.5 for superior a 300 microgramas ao longo de três dias consecutivos.