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Putin se reunirá hoje com seus adversários nas eleições

O presidente reeleito pretende manter diálogo com os demais candidatos, informou o porta-voz do Kremlin

A eleição deste domingo contou com a participação de 56,1 milhões de cidadãos (Sputnik/Alexei Nikolsky/Kremlin/Reuters)

A eleição deste domingo contou com a participação de 56,1 milhões de cidadãos (Sputnik/Alexei Nikolsky/Kremlin/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de março de 2018 às 10h45.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, que obteve neste domingo uma vitória histórica nas eleições presidenciais, se reunirá nesta segunda-feira com seus adversários no pleito, anunciou o Kremlin.

"Hoje vai acontecer a reunião de Putin com os candidatos à presidência da Rússia", disse aos jornalistas o porta-voz do governo, Dmitrty Peskov.

Peskov evitou esclarecer se o presidente eleito quer aproveitar o potencial de algum deles, como fez há seis anos ao nomear como "defensor dos empresários adjunto à Presidência" o candidato Boris Titov, que ontem voltou a concorrer nas eleições.

"É uma prerrogativa do presidente eleito da Rússia. Pelo menos, tem intenção de manter o diálogo com eles" no futuro, afirmou o porta-voz.

Putin tem 76,67% dos votos com 99,83% das urnas apuradas, segundo os últimos dados anunciados hoje de manhã pela chefe da Comissão Eleitoral Central (CEC), Ella Pamfilova.

Após a apuração de praticamente todas as cédulas, o chefe do Kremlin obteve o apoio de 56,1 milhões de cidadãos, superando em 10,5 milhões os votos recebidos em 2012 (45,6 milhões), quando retornou ao Kremlin após quatro anos como primeiro-ministro.

O segundo candidato mais votado no domingo foi o comunista Pavel Grudinin, que obteve 11,9% dos votos, seguido pelo ultranacionalista Vladimir Zhirinovsky, com o 5,66%.

A jornalista Ksenia Sobchak, a terceira mulher a participar de eleições presidenciais na história da Rússia, obteve 1,67%, enquanto o histórico líder liberal Grigory Yavlinsky conseguiu 1,04% dos votos.

Os outros três candidatos - o liberal Titov, o nacionalista Sergey Baburin e o stalinista Maxim Suraykin - não chegaram à marca 1%.

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