Putin promete ajudar investigação da Wada sobre doping
"Eu pedi ao Ministro dos Esportes e às agências governamentais para que forneçam aos investigadores toda a assistência necessária para organizar o trabalho"
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2016 às 17h56.
O presidente russo, Vladimir Putin , prometeu nesta sexta-feira dar "toda assistência necessária" à investigação da Agência Mundial Antidoping (Wada) sobre acusações que mancham os Jogos Olímpicos de inverno de Sochi-2014.
"Eu pedi ao Ministro dos Esportes e às agências governamentais para que forneçam aos investigadores toda a assistência necessária para organizar o trabalho", declarou o chefe de Estado em entrevista coletiva realizada depois da cúpula entre a Rússia e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
"Se existe a menor dúvida, precisa ser eliminada", ressaltou.
A Wada se comprometeu na terça-feira a abrir uma investigação após duras acusações do ex-diretor do laboratório antidoping da Rússia, Grigori Rodtchenkov.
Em entrevista ao The New York Times, Rodtchenkov afirmou que dezenas de atletas russos, incluindo 15 medalhistas olímpicos, se beneficiaram de um sistema de doping supervisionado por Moscou por meio dos serviços secretos durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi-2014.
Na quinta-feira, o advogado canadense Richard McLaren foi apontado pela Wada para liderar a investigação.
Professor de direito na Western University de Londres (Ontário) e membro do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), McLaren já fazia parte da comissão independente que denunciou um esquema de "doping organizado" no atletismo russo em novembro do ano passado.
O relatório bombástico que a comissão soltou na época levou a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) a suspender a Rússia de todas as competições internacionais.
O país só poderá participar das competições da modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 se a IAAF entender que forneceu esforços significativos na luta contra o doping. A decisão final sairá no dia 17 de junho.
Enquanto isso, o Comitê Olímpico Internacional (COI) lançou uma grande operação 'Mãos limpas' para impedir que atletas dopados participem do evento, usando como nova arma a 'reanálise' de amostras coletadas em Jogos passados.
Na quarta-feira, o COI anunciou que 31 atletas de 12 países e seis modalidades testaram positivo em novas análises de Pequim-2008.
"Os resultados vão ser publicados em breve. Já posso adivinhar que haverá atletas nossos, já que são 12 países envolvidos", declarou o ministro russo dos Esportes, Vitali Mutko, à agência local Interfax.
O presidente russo, Vladimir Putin , prometeu nesta sexta-feira dar "toda assistência necessária" à investigação da Agência Mundial Antidoping (Wada) sobre acusações que mancham os Jogos Olímpicos de inverno de Sochi-2014.
"Eu pedi ao Ministro dos Esportes e às agências governamentais para que forneçam aos investigadores toda a assistência necessária para organizar o trabalho", declarou o chefe de Estado em entrevista coletiva realizada depois da cúpula entre a Rússia e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
"Se existe a menor dúvida, precisa ser eliminada", ressaltou.
A Wada se comprometeu na terça-feira a abrir uma investigação após duras acusações do ex-diretor do laboratório antidoping da Rússia, Grigori Rodtchenkov.
Em entrevista ao The New York Times, Rodtchenkov afirmou que dezenas de atletas russos, incluindo 15 medalhistas olímpicos, se beneficiaram de um sistema de doping supervisionado por Moscou por meio dos serviços secretos durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi-2014.
Na quinta-feira, o advogado canadense Richard McLaren foi apontado pela Wada para liderar a investigação.
Professor de direito na Western University de Londres (Ontário) e membro do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), McLaren já fazia parte da comissão independente que denunciou um esquema de "doping organizado" no atletismo russo em novembro do ano passado.
O relatório bombástico que a comissão soltou na época levou a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) a suspender a Rússia de todas as competições internacionais.
O país só poderá participar das competições da modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 se a IAAF entender que forneceu esforços significativos na luta contra o doping. A decisão final sairá no dia 17 de junho.
Enquanto isso, o Comitê Olímpico Internacional (COI) lançou uma grande operação 'Mãos limpas' para impedir que atletas dopados participem do evento, usando como nova arma a 'reanálise' de amostras coletadas em Jogos passados.
Na quarta-feira, o COI anunciou que 31 atletas de 12 países e seis modalidades testaram positivo em novas análises de Pequim-2008.
"Os resultados vão ser publicados em breve. Já posso adivinhar que haverá atletas nossos, já que são 12 países envolvidos", declarou o ministro russo dos Esportes, Vitali Mutko, à agência local Interfax.