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Putin faz alerta aos EUA e diz que Rússia está pronta para guerra nuclear

Putin disse em entrevista que entenderia qualquer envio de tropas dos EUA à Ucrânia como "intervenção"

Vladimir Putin comanda a Rússia desde 2000 (Contributor/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 13 de março de 2024 às 06h25.

Última atualização em 13 de março de 2024 às 07h58.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, advertiu o Ocidente na quarta-feira que a Rússia estava tecnicamente pronta para uma guerra nuclear e que, se os EUA enviassem tropas para a Ucrânia, isso seria considerado uma escalada significativa do conflito. As informações são da Reuters.

A Rússia tem eleições gerais de 15 a 17 de março e é quase certo que Putin ganhará mais seis anos no poder - ele comanda o país desde 2000.

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"Do ponto de vista técnico-militar, estamos, é claro, prontos", disse Putin à TV Rossiya-1 e à agência de notícias RIA, em resposta a uma pergunta sobre se o país estava realmente pronto para uma guerra nuclear.

Putin falou que os EUA entendiam que, se enviassem tropas americanas para o território russo - ou para a Ucrânia - a Rússia trataria a ação como uma intervenção.

Na mesma entrevista, Putin disse que a Rússia estava pronta para conversar sobre o conflito na Ucrânia. "A Rússia está pronta para negociações sobre a Ucrânia, mas elas devem ser baseadas na realidade - e não em desejos após o uso de drogas psicotrópicas", disse. A Reuters informou no mês passado que a sugestão de Putin de um cessar-fogo na Ucrânia para congelar a guerra foi rejeitada pelos EUA após contatos entre intermediários.

Putin invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra em grande escala após oito anos de conflito no leste da Ucrânia entre as forças de Kiev de um lado e ucranianos pró-russos e representantes do Kremlin do outro.

O confronto completou dois anos no final de fevereiro. No momento, a Rússia controla agora quase 20% do território ucraniano e está se rearmando muito mais rápido do que o Ocidente e a Ucrânia.

Kiev acusa Moscou de "imperialismo" e de querer "apagar" sua história ao invadir o território ucraniano. Já A Rússia afirma que as áreas que controla na Ucrânia são ocupadas por ucranianos de origem russa e agora lhe pertencem.

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