Putin acusa Ucrânia de terrorismo contra Rússia
O FSB informou hoje que desarticulou um grupo de agentes da inteligência militar ucraniano que preparava uma série de atentados na Crimeia
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2016 às 14h12.
Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin , acusou nesta quarta-feira as autoridades da Ucrânia de apostarem em "ações de terror" contra seu país e advertiu que isso "é um jogo perigoso", depois que o serviço de segurança russo informou que a Ucrânia estava preparando vários atentados terroristas na Crimeia.
"Tudo indica que as pessoas que tomaram e retêm o poder em Kiev (Ucrânia), ao invés de buscar compromissos, ao invés de buscar vias para uma solução pacífica, passaram para a prática do terror. Isso é um jogo muito perigoso", disse Putin em entrevista coletiva depois de se reunir com o chefe de Estado da Armênia, Serzh Sargsyan.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, a antigo KGB) informou hoje que desarticulou um grupo de agentes da inteligência militar ucraniano que preparava uma série de atentados na Crimeia, com o objetivo de desestabilizar a situação sociopolítica na península.
"A tentativa de provocar uma explosão de violência, de provocar um conflito, não responde mais que ao desejo de distrair a atenção da opinião pública das pessoas que tomaram (através da força) o poder e que continuam roubando seu próprio povo", afirmou o chefe do Kremlin.
Depois da divulgação dessa denúncia, o líder russo descartou uma reunião com seu colega ucraniano, Petro Poroshenko, no chamado formato da Normandia, no qual também participam como mediadores o presidente da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
"Nessas condições, não tem nenhum sentido se reunir no formato de Normandia e muito menos na China", durante a reunião do G20 que acontecerá no país asiático em setembro, comentou Putin.
O FSB denunciou que a direção-geral de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia tentou infiltrar vários grupos de agentes na Crimeia, entre os dias 6 e 8 de agosto, com o objetivo de realizar atentados contra "infraestruturas vitais da península".
Um agente dos serviços de segurança russo morreu durante a detenção dos supostos sabotadores na madrugada do último dia 7, nas proximidades da cidade de Armiansk, na fronteira entre Crimeia e Ucrânia.
"No local do enfrentamento armado foram encontrados 20 artefatos explosivos com potência total equivalente a 40 quilos de TNT, detonadores, munição, minas antipessoais, granadas e armamento que são utilizados pelas unidades especiais das Forças Armadas da Ucrânia", detalhou o FSB em comunicado.
Segundo o serviço de segurança da Rússia, os ucranianos voltaram a tentar romper o cerco russo na fronteira para introduzir outro grupo de agentes na península, um incidente que resultou na morte de um soldado russo.
Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin , acusou nesta quarta-feira as autoridades da Ucrânia de apostarem em "ações de terror" contra seu país e advertiu que isso "é um jogo perigoso", depois que o serviço de segurança russo informou que a Ucrânia estava preparando vários atentados terroristas na Crimeia.
"Tudo indica que as pessoas que tomaram e retêm o poder em Kiev (Ucrânia), ao invés de buscar compromissos, ao invés de buscar vias para uma solução pacífica, passaram para a prática do terror. Isso é um jogo muito perigoso", disse Putin em entrevista coletiva depois de se reunir com o chefe de Estado da Armênia, Serzh Sargsyan.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, a antigo KGB) informou hoje que desarticulou um grupo de agentes da inteligência militar ucraniano que preparava uma série de atentados na Crimeia, com o objetivo de desestabilizar a situação sociopolítica na península.
"A tentativa de provocar uma explosão de violência, de provocar um conflito, não responde mais que ao desejo de distrair a atenção da opinião pública das pessoas que tomaram (através da força) o poder e que continuam roubando seu próprio povo", afirmou o chefe do Kremlin.
Depois da divulgação dessa denúncia, o líder russo descartou uma reunião com seu colega ucraniano, Petro Poroshenko, no chamado formato da Normandia, no qual também participam como mediadores o presidente da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
"Nessas condições, não tem nenhum sentido se reunir no formato de Normandia e muito menos na China", durante a reunião do G20 que acontecerá no país asiático em setembro, comentou Putin.
O FSB denunciou que a direção-geral de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia tentou infiltrar vários grupos de agentes na Crimeia, entre os dias 6 e 8 de agosto, com o objetivo de realizar atentados contra "infraestruturas vitais da península".
Um agente dos serviços de segurança russo morreu durante a detenção dos supostos sabotadores na madrugada do último dia 7, nas proximidades da cidade de Armiansk, na fronteira entre Crimeia e Ucrânia.
"No local do enfrentamento armado foram encontrados 20 artefatos explosivos com potência total equivalente a 40 quilos de TNT, detonadores, munição, minas antipessoais, granadas e armamento que são utilizados pelas unidades especiais das Forças Armadas da Ucrânia", detalhou o FSB em comunicado.
Segundo o serviço de segurança da Rússia, os ucranianos voltaram a tentar romper o cerco russo na fronteira para introduzir outro grupo de agentes na península, um incidente que resultou na morte de um soldado russo.