A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff (Marcello Casal Jr/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2010 às 19h02.
São Paulo - O Diretório do PT em São Paulo fez hoje, na Polícia Civil, boletim de ocorrência de preservação de direitos para tentar evitar que o partido seja responsabilizado por eventuais tumultos em atos de campanha do PSDB nesta semana, a última da campanha eleitoral para a Presidência da República.
Segundo o presidente do PT paulista, deputado estadual eleito Edinho Silva, a decisão foi tomada após militantes e a filósofa Marilena Chauí denunciarem, desde ontem, possíveis articulações para ligar a campanha de Dilma Rousseff (PT) a um tumulto nos últimos eventos de José Serra (PSDB). Um conflito, segundo essas supostas denúncias, ocorreria durante a caminhada prevista para sexta-feira, 29, em São Paulo.
"Nós recebemos denúncias de que iriam infiltrar falsos militantes petistas na caminhada de Serra na sexta-feira e a primeira coisa que fizemos foi registrar um boletim de ocorrência para denunciar e evitar que nenhum acontecimento seja utilizado na disputa eleitoral", disse Edinho. Ainda segundo ele uma caminhada com lideranças petistas de São Paulo, prevista para as 11 horas da próxima sexta-feira, nas ruas centrais da capital paulista, foi transferida para as 16 horas "para evitar qualquer tipo de problema".
Edinho afirmou que toda a militância do PT foi orientada a evitar qualquer tipo de confronto e de provocação dos adversários. Para exemplificar o que classificou de "provocação" o petista lembrou da carreata tucana que se encontrou com a do PT em Diadema no último sábado. "A carreata veio por cima da nossa atividade e os próprios militantes tiveram de fazer um cordão de isolamento para evitar o confronto", afirmou.