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Próxima rodada de negociações sobre Síria será crucial

"Em nosso próximo encontro, nos concentraremos na transição política, na governança e nos princípios constitucionais", disse De Mistura

Síria: "em nosso próximo encontro, nos concentraremos na transição política, na governança e nos princípios constitucionais", disse De Mistura (Louai Beshara/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 11h11.

O emissário da ONU para a Síria , Staffan de Mistura, disse nesta segunda-feira em Damasco que a próxima rodada de negociações em Genebra será crucial para encontrar uma solução política ao conflito sírio.

"A próxima rodada de negociações em Genebra será crucial, já que nos concentraremos na transição política, na governança e nos princípios constitucionais", disse De Mistura à imprensa, após um encontro com o chefe da diplomacia síria, Walid Muallem.

Os diálogos indiretos entre representantes do regime e da oposição serão retomados na quarta-feira em Genebra, onde foi realizada a rodada anterior entre 14 e 24 de março.

"Esperamos e temos a intenção de que (os diálogos) sejam construtivos e concretos", acrescentou.

A oposição pede a formação de um corpo executivo, do qual seria excluído o presidente Bashar al-Assad, enquanto o regime quer um governo amplo, com a presença de membros da oposição, mas sob a presidência de Assad.

Segundo a agência oficial Sana, Muallem confirmou que a delegação governamental estava pronta para esta nova rodada.

O ministro "reafirmou durante seu encontro com De Mistura a posição síria sobre a solução política para a atual crise e o envolvimento (do regime) no diálogo sírio, dirigido pelos sírios, sem pré-condições", indicou a agência.

De Mistura também abordou com seu interlocutor o frágil cessar-fogo em vigor desde 27 de fevereiro.

"Falamos sobre a importância de proteger e manter o fim das hostilidades, que talvez seja frágil, mas existe. Devemos garantir que prossiga", disse o emissário.

Esta trégua, apoiada por Estados Unidos e Rússia, não inclui as duas organizações jihadistas, a Frente Al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, e o grupo Estado Islâmico (EI).

Os dois também falaram sobre o acesso às localidades sitiadas e a ajuda humanitária. Saudaram o trabalho do Programa Mundial de Alimentos (PAM), que forneceu no domingo por via aérea suprimentos a 200.000 pessoas cercadas pelo EI na cidade de Deir Ezzor.

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O emissário da ONU para a Síria , Staffan de Mistura, disse nesta segunda-feira em Damasco que a próxima rodada de negociações em Genebra será crucial para encontrar uma solução política ao conflito sírio.

"A próxima rodada de negociações em Genebra será crucial, já que nos concentraremos na transição política, na governança e nos princípios constitucionais", disse De Mistura à imprensa, após um encontro com o chefe da diplomacia síria, Walid Muallem.

Os diálogos indiretos entre representantes do regime e da oposição serão retomados na quarta-feira em Genebra, onde foi realizada a rodada anterior entre 14 e 24 de março.

"Esperamos e temos a intenção de que (os diálogos) sejam construtivos e concretos", acrescentou.

A oposição pede a formação de um corpo executivo, do qual seria excluído o presidente Bashar al-Assad, enquanto o regime quer um governo amplo, com a presença de membros da oposição, mas sob a presidência de Assad.

Segundo a agência oficial Sana, Muallem confirmou que a delegação governamental estava pronta para esta nova rodada.

O ministro "reafirmou durante seu encontro com De Mistura a posição síria sobre a solução política para a atual crise e o envolvimento (do regime) no diálogo sírio, dirigido pelos sírios, sem pré-condições", indicou a agência.

De Mistura também abordou com seu interlocutor o frágil cessar-fogo em vigor desde 27 de fevereiro.

"Falamos sobre a importância de proteger e manter o fim das hostilidades, que talvez seja frágil, mas existe. Devemos garantir que prossiga", disse o emissário.

Esta trégua, apoiada por Estados Unidos e Rússia, não inclui as duas organizações jihadistas, a Frente Al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, e o grupo Estado Islâmico (EI).

Os dois também falaram sobre o acesso às localidades sitiadas e a ajuda humanitária. Saudaram o trabalho do Programa Mundial de Alimentos (PAM), que forneceu no domingo por via aérea suprimentos a 200.000 pessoas cercadas pelo EI na cidade de Deir Ezzor.

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