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Protestos no norte do Chile por atraso em ajuda após tremor

As pessoas afetadas nas zonas mais altas de Iquique bloquearam ruas com barricadas e queimaram pneus para denunciar o "abandono"

Protestos no Chile: população afetada queimou pneus (Reuters)

Protestos no Chile: população afetada queimou pneus (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2014 às 17h08.

Um grupo de moradores de Iquique, cidade mais afetada pelo terremoto de terça-feira e suas réplicas no Chile, protestou neste sábado pela demora na chegada da ajuda.

As pessoas afetadas nas zonas mais altas de Iquique, de cerca de 180.000 habitantes, bloquearam ruas com barricadas e queimaram pneus para denunciar o "abandono" da região pelas autoridades depois dos tremores, informou a imprensa local.

Um terremoto de magnitude 8,2 na escala Richter, e uma réplica de 7,6 sacudiram na terça e na quarta-feira esta cidade do norte do Chile, localizada cerca de 1.800 km ao norte de Santiago, afetando o abastecimento de água e luz, restabelecidos apenas parcialmente.

"Estamos desamparados. Do alto, olhamos para Iquique e vemos que já têm luz e nós, nada", indicou para o site do jornal El Mercurio Juana Mamani.

Na sexta-feira, um grupo de cerca de 500 pessoas protestou apara denunciar a lentidão na chegada de ajuda.

O fornecimento de energia foi restabelecido em 85% da região de Tarapacá (Iquique), segundo o ministro da Energia, Máximo Pacheco.

"Se nada acontecer (uma nova réplica), acredito que estamos a poucos dias de alcançar 100%" dos serviços básicos, disse Pacheco.

No entanto, o ministro da Defesa, que junto com o do Interior estão mobilizados na zona de catástrofe, garantiu que estão chegando as primeiras barracas para os desabrigados.

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