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Protestos dos "coletes amarelos" em Paris têm 163 pessoas presas

Os "coletes amarelos" acabaram se juntando ao ato em defesa do clima, onde aconteceram novos confrontos com os agentes

Protestos dos "coletes amarelos" em Paris, dia 20/04/2019 (Gonzalo Fuentes/Reuters)

Protestos dos "coletes amarelos" em Paris, dia 20/04/2019 (Gonzalo Fuentes/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de setembro de 2019 às 15h31.

Paris - As autoridades da França divulgaram neste sábado que 163 pessoas foram presas em Paris, em nova jornada de protestos, em que os "coletes amarelos" voltaram às ruas, e ainda houve um ato em defesa do clima e outro contra a reforça da previdência no país.

Os principais tumultos registrados até às 17h locais (12h de Brasília), aconteceram na manifestação dos "coletes amarelos", que não chegou a ser autorizada pelo poder público. Esta foi a 45ª jornada do grupo, que foi dispersado com uso de gás lacrimogêneo pela polícia.

De acordo com os próprios organizadores do ato, pelo menos 91.430 pessoas estavam nas ruas protestando.

Cerca de 7.500 agentes de forças de segurança foram convocados para atuar hoje, diante do temor pela atuação dos 'black blocs', grupos violentos que, usando máscaras, ficaram conhecidos por provocar atos de vandalismo durante protestos populares.

Os "coletes amarelos" acabaram se juntando ao ato em defesa do clima, onde aconteceram novos confrontos com os agentes. Bolas metálicas e um martelo foram apreendidos com manifestantes. A passeata contou com mais de 15 mil pessoas, de acordo com o gabinete independente Occurrence. A organização fala em mais de 50 mil.

Os atos dos chamados "coletes amarelos", por causa da peça de vestimenta que usam para se identificar, começaram em novembro do ano passado, após alta no preço dos combustíveis. O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou a apresentar um pacote de medidas para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, como resposta.

Além disso, foi organizado em Paris protesto convocado pelo sindicato Força Operária, contra a reforma da previdência. De acordo com a polícia, foram 6 mil pessoas nas ruas, enquanto os organizadores falam em público em torno de 15 mil.

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