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Protestos contra Trump em Nova York terminam com 65 detidos

Convocados através das redes sociais, milhares de pessoas se reuniram na tarde da quarta e marcharam pelas ruas da cidade até os arredores do Trump Tower

Protestos: a página "Not My President" no Facebook já convocou uma grande manifestação na capital do país para o próximo dia 20 de janeiro (Sandy Huffaker/Reuters)

Protestos: a página "Not My President" no Facebook já convocou uma grande manifestação na capital do país para o próximo dia 20 de janeiro (Sandy Huffaker/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de novembro de 2016 às 16h29.

Nova York - Os protestos ocorridos ontem em Nova York após a vitória do magnata Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos terminaram com pelo menos 65 detidos, informaram nesta quinta-feira veículos de comunicação americanos.

Convocados através das redes sociais, milhares de pessoas se reuniram na tarde da quarta-feira em lugares como a praça Union Square ou Columbus Circle e marcharam pelas ruas da cidade até os arredores do edifício Trump Tower.

A polícia de Nova York confirmou hoje que pelo menos 65 pessoas foram detidas e acusadas de diferentes crimes, desde alteração da ordem pública até resistência à autoridade, segundo a emissora de televisão "ABC News".

Durante os protestos em Manhattan, da mesma forma que ocorreu em outras cidades do país, se escutaram gritos contra Trump e havia cartazes com mensagens como "Não é meu presidente", "Nova York odeia Trump" e "Não percamos a esperança".

Os agentes tentaram conter os manifestantes no cruzamento da Sexta Avenida com a rua 34, mas centenas de pessoas seguiram sua passeata até o arranha-céu do magnata, onde a polícia formou uma barricada para evitar que se aproximassem do edifício.

A indignação não se deteve e a página "Not My President" no Facebook já convocou uma grande manifestação na capital do país para o próximo dia 20 de janeiro, quando o presidente eleito tomará posse do cargo.

"Nos negamos a reconhecer Donald Trump como o presidente dos Estados Unidos, e nos negamos a aceitar ordens de um governo que colocará fanáticos e intolerantes no poder", asseguram os organizadores.

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