Mundo

Prolongada prisão do ex-presidente paquistanês Musharraf

Prisão preventiva constitui uma humilhação para o general Musharraf, no poder desde que deu um golpe de Estado, em 1999, até renunciar, em 2008

Pervez Musharraf em Islamabad (Afp.com / Aamir Qureshi)

Pervez Musharraf em Islamabad (Afp.com / Aamir Qureshi)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2013 às 11h26.

Islamabad - Um tribunal antiterrorista paquistanês prolongou por 14 dias a prisão preventiva do ex-presidente Pervez Musharraf por ter destituído juízes quando estava no poder, anunciou seu partido neste sábado.

"O tribunal ordenou uma prisão preventiva de duas semanas", anunciou Muhamad Amjad, porta-voz do partido de Musharraf, o APML (All Pakistan Muslim League), após os dois dias ditados inicialmente.

"Nossos advogados desmentiram as acusações de que o general Musharraf destituiu os juízes e os manteve sob prisão domiciliar junto com suas famílias durante seis meses. Isto é completamente falso", acrescentou o porta-voz.

A justiça paquistanesa ordenou na quinta-feira a prisão do ex-presidente por ter destituído os juízes quando estava no poder. Isto constitui uma humilhação para o general Musharraf, no poder desde que deu um golpe de Estado, em 1999, até renunciar, em 2008.

O ex-presidente voltou recentemente ao país a partir do exílio com a intenção de se apresentar às eleições legislativas de 11 de maio.

Na quinta-feira, o ex-presidente evitou ser detido partindo apressadamente do tribunal sob a proteção de seus guarda-costas diante do olhar atônito dos policiais.

Mas no dia seguinte se apresentou à justiça, que decretou contra ele dois dias de prisão preventiva.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaPaquistãoPolíticaPrisões

Mais de Mundo

Itamaraty confirma fechamento de fronteira da Venezuela para o Brasil até segunda

González acusa Maduro de ‘golpe de Estado’ e afirma que trabalha para entrar na Venezuela

Noruega volta a exigir construção de abrigos antibombas em meio à ameaça russa

González irá voltar à Venezuela ‘na hora certa, mas não agora’, diz María Corina