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Prisão para funcionários de ONGs egípcias e estrangeiras

Um tribunal do Cairo anunciou penas de prisão contra mais de 40 funcionários de ONGs acusados de receber financiamento ilícito

Homem se apresenta à justiça no Cairo: a sentença determinou ainda o fechamento no Egito dos escritórios das ONGs dos condenados (Khaled Desouki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 09h54.

Cairo - Um tribunal do Cairo anunciou nesta terça-feira penas de prisão contra mais de 40 funcionários de organizações não governamentais ( ONGs ) egípcias e estrangeiras, acusadas de atuar sem autorização e de receber financiamento ilícito.

Dos 43 acusados, 27 foram julgados à revelia e condenados a cinco anos prisão.

Dos 16 presentes, cinco (incluindo um americano) foram condenados a dois anos de prisão com cumprimento efetivo da pena e os outros 11 a um ano de prisão, mas com pena condicional.

A sentença determinou ainda o fechamento no Egito dos escritórios das ONGs dos condenados.

Os acusados foram levados à justiça em 2012, depois que a polícia revistou no Cairo as sedes de várias ONGs, incluindo as americanas National Democratic Institute (NDI), International Republican Institute (IRI) e Freedom House, assim como a fundação alemã Konrad Adenauer.

O caso provocou uma grande tensão entre Estados Unidos e Egito, que na época era governado pelo poder militar de transição.

Praticamente todos os estrangeiros julgados abandonaram o Egito ano passado.

Mas o americano Rober Becker, condenado a dois anos de prisão, decidiu permanecer no Egito em solidariedade aos colegas egípcios.

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Os acusados foram levados à justiça em 2012, depois que a polícia revistou no Cairo as sedes de várias ONGs, incluindo as americanas National Democratic Institute (NDI), International Republican Institute (IRI) e Freedom House, assim como a fundação alemã Konrad Adenauer.

O caso provocou uma grande tensão entre Estados Unidos e Egito, que na época era governado pelo poder militar de transição.

Praticamente todos os estrangeiros julgados abandonaram o Egito ano passado.

Mas o americano Rober Becker, condenado a dois anos de prisão, decidiu permanecer no Egito em solidariedade aos colegas egípcios.

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