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Remy Sharp
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Princípio de incêndio é controlado em reator de Chernobyl

O fogo foi no 3º reator, que entrou em operação em 1981, foi fechado por ordem do governo em 2000 e retomou a operação em novembro de 2016

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Chernobyl: "os níveis radioativos no reator número três e no complexo de Chernobyl não variaram", segundo nota (Sergei Supinsky/AFP)

Chernobyl: "os níveis radioativos no reator número três e no complexo de Chernobyl não variaram", segundo nota (Sergei Supinsky/AFP)

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EFE

Publicado em 13 de junho de 2017 às, 16h03.

Kiev - Funcionários do Ministério para Situações de Emergência da Ucrânia controlaram nesta terça-feira um princípio de incêndio no terceiro reator da usina de Chernobyl, que em 1986 sofreu a maior catástrofe nuclear da história.

"Às 15h57 (hora local; 9h57 de Brasília) recebemos a informação sobre uma coluna de fumaça no compartimento 509 do reator número 3 da central nuclear de Chernobyl", informou a Inspeção Estatal de Regulamento Nuclear da Ucrânia em comunicado.

Segundo a nota oficial, "a fumaça foi sufocada três minutos depois" e "os níveis radioativos no reator número três e no complexo de Chernobyl não variaram".

O terceiro reator da usina, que compartilhava com o quarto a sala de máquinas, entrou em operação em 1981, e em dezembro de 2000 foi fechado por ordem do governo.

Em 2010, as autoridades retiraram definitivamente o combustível nuclear armazenado neste reator, condição indispensável para a construção do novo sarcófago sobre o danificado quarto reator.

Em novembro do ano passado, foi concluída a instalação do sarcófago, que garante a segurança do local durante os próximos cem anos.

De acordo com avaliações oficiais, a explosão ocorrida na madrugada de 26 de abril de 1986 no quarto reator da central de Chernobyl espalhou até 200 toneladas de material com uma radiatividade de 50 milhões de curies, equivalente a 500 bombas atômicas como a lançada em Hiroshima.

A radiação continua afetando milhares de habitantes de Belarus, Ucrânia e Rússia, onde estão 70% dos quase 200 mil quilômetros quadrados de áreas contaminadas.

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