Exame Logo

Principal objetivo é reconstruir Gaza, diz premiê palestino

O primeiro-ministro do governo de reunificação da Palestina garantiu que o principal objetivo do Executivo é trabalhar na reconstrução de Gaza

Casas destruídas em Gaza durante a ofensiva israelense em agosto (Roberto Schmidt/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 09h16.

Gaza - O primeiro-ministro do governo de reunificação da Palestina , Rami Hamdala, garantiu nesta quinta-feira que o principal objetivo do Executivo é trabalhar na reconstrução de Gaza após a devastadora operação militar israelense Limite Protetor.

Na manhã de hoje, após atravessar a passagem fronteiriça de Erez entre a Faixa e Israel pela primeira vez desde a posse do governo de unidade no mês de junho, Hamdala adiantou para a imprensa que seu gabinete montou uma oficina completa e abrangente para reconstruir o enclave litorâneo.

"Os esforços do governo estarão concentrados em várias vias para resgatar Gaza e socorrer sua população. Estamos aqui para promover todos os setores, reconstruir e reabilitar o que foi destruído pela ocupação injusta", manifestou o dirigente palestino.

Além disso, acrescentou que a missão é conseguir um desenvolvimento real capaz de promover todos os setores e criar uma melhor qualidade de vida que corresponda aos sacrifícios do povo.

"Estamos diante de um dever moral e humanitário para nossa gente em Gaza. Necessitamos trabalhar lado a lado, juntos. Além disso, também estamos aqui para pôr fim à divisão e fortalecer a linguagem da reconciliação", informou Hamdala.

De acordo com suas palavras, "a reconstrução da Faixa de Gaza necessita da completa suspensão do bloqueio israelense que foi imposto durante oito anos, da entrada em vigor do acordo de 2005 sobre o funcionamento das passagens fronteiriças com a Faixa e o fim de todas as restrições".

Além disso, adiantou que seu governo leva consigo um detalhado conjunto de medidas sobre projetos humanitários e de desenvolvimento que ajudem os moradores no curto e no longo prazo, que será apresentado no próximo domingo antes de um encontro programado com doadores noruegueses no Cairo, a capital do Egito.

"O objetivo é tratar primeiro a influência e as consequências da última ofensiva israelense contra Gaza e avaliar os prejuízos e a destruição. Por outro lado, realizaremos todos os esforços para terminar com a ocupação israelense", opinou Hamdala.

Pela primeira vez desde o juramento do Executivo de reunificação em junho, com apoio dos dois principais movimentos palestinos, Hamas e Fatah, Hamdala e seu gabinete de 12 ministros se reuniram em Gaza hoje.

No começo da manhã, Hamdala, em companhia dos ministros provenientes da Cisjordânia e do chefe de segurança da Inteligência palestina, Majid Farraj, entraram por Erez para serem recebidos, posteriormente, por líderes dos dois movimentos.

Milhares de simpatizantes dos dois grupos se aproximaram do local para dar as boas-vindas com bandeiras aos membros do governo.

"A visita a Gaza é uma oportunidade histórica, reconstruiremos Gaza e a tornaremos melhor do que antes", anunciou Hamdala à agência de notícias "Ma'an", enquanto Farraj comentou em um comunicado de imprensa que o grupo foi até a Faixa "para virar a página do passado e começar uma nova".

Veja também

Gaza - O primeiro-ministro do governo de reunificação da Palestina , Rami Hamdala, garantiu nesta quinta-feira que o principal objetivo do Executivo é trabalhar na reconstrução de Gaza após a devastadora operação militar israelense Limite Protetor.

Na manhã de hoje, após atravessar a passagem fronteiriça de Erez entre a Faixa e Israel pela primeira vez desde a posse do governo de unidade no mês de junho, Hamdala adiantou para a imprensa que seu gabinete montou uma oficina completa e abrangente para reconstruir o enclave litorâneo.

"Os esforços do governo estarão concentrados em várias vias para resgatar Gaza e socorrer sua população. Estamos aqui para promover todos os setores, reconstruir e reabilitar o que foi destruído pela ocupação injusta", manifestou o dirigente palestino.

Além disso, acrescentou que a missão é conseguir um desenvolvimento real capaz de promover todos os setores e criar uma melhor qualidade de vida que corresponda aos sacrifícios do povo.

"Estamos diante de um dever moral e humanitário para nossa gente em Gaza. Necessitamos trabalhar lado a lado, juntos. Além disso, também estamos aqui para pôr fim à divisão e fortalecer a linguagem da reconciliação", informou Hamdala.

De acordo com suas palavras, "a reconstrução da Faixa de Gaza necessita da completa suspensão do bloqueio israelense que foi imposto durante oito anos, da entrada em vigor do acordo de 2005 sobre o funcionamento das passagens fronteiriças com a Faixa e o fim de todas as restrições".

Além disso, adiantou que seu governo leva consigo um detalhado conjunto de medidas sobre projetos humanitários e de desenvolvimento que ajudem os moradores no curto e no longo prazo, que será apresentado no próximo domingo antes de um encontro programado com doadores noruegueses no Cairo, a capital do Egito.

"O objetivo é tratar primeiro a influência e as consequências da última ofensiva israelense contra Gaza e avaliar os prejuízos e a destruição. Por outro lado, realizaremos todos os esforços para terminar com a ocupação israelense", opinou Hamdala.

Pela primeira vez desde o juramento do Executivo de reunificação em junho, com apoio dos dois principais movimentos palestinos, Hamas e Fatah, Hamdala e seu gabinete de 12 ministros se reuniram em Gaza hoje.

No começo da manhã, Hamdala, em companhia dos ministros provenientes da Cisjordânia e do chefe de segurança da Inteligência palestina, Majid Farraj, entraram por Erez para serem recebidos, posteriormente, por líderes dos dois movimentos.

Milhares de simpatizantes dos dois grupos se aproximaram do local para dar as boas-vindas com bandeiras aos membros do governo.

"A visita a Gaza é uma oportunidade histórica, reconstruiremos Gaza e a tornaremos melhor do que antes", anunciou Hamdala à agência de notícias "Ma'an", enquanto Farraj comentou em um comunicado de imprensa que o grupo foi até a Faixa "para virar a página do passado e começar uma nova".

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseFaixa de GazaIsraelPalestina

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame