Principais partidos de Mali exigem restauração da ordem
Legendas também condenaram energicamente o golpe de Estado militar
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2012 às 14h34.
Bamaco - Os dez principais partidos políticos malineses , constituídos do autoproclamado Comitê Nacional para o Restabelecimento da Democracia e a Restauração do Estado (CNRDRE), condenaram energicamente o golpe de Estado militar e exigem o retorno imediato à ordem constitucional.
Em declaração conjunta enviada neste sábado à Agência Efe em Bamaco, os dez partidos reivindicam também a realização das eleições gerais na data prevista, em 29 de abril.
No golpe de Estado militar da última quarta-feira, foi derrubado o presidente Amadou Toumai Touré, enquanto o capitão Amadu Haya Sanogo lidera a junta que substituiu o governo.
'Mali vive um dos momentos mais perigosos e mais dramáticos de sua história democrática', destacaram os partidos do CNRDRE no comunicado conjunto, no qual consideram a derrocada 'um grave retrocesso'.
'Não queremos nos eternizar. Atuamos para salvar o país e prometemos ao povo malinês que restituiremos no poder um Governo eleito' disse na sexta-feira à Efe o capitão Sanogo.
A incerteza e confusão, principalmente com vários saques, continuaram neste sábado em Bamaco, enquanto os golpistas pediam calma à população e tentavam tranquilizar a comunidade internacional com um discurso conciliador.
As principais ruas comerciais e as mais frequentadas estão quase desertas, enquanto alguns bairros da capital, principalmente os residenciais, mostravam ainda hoje sinais de pilhagem.
Bamaco - Os dez principais partidos políticos malineses , constituídos do autoproclamado Comitê Nacional para o Restabelecimento da Democracia e a Restauração do Estado (CNRDRE), condenaram energicamente o golpe de Estado militar e exigem o retorno imediato à ordem constitucional.
Em declaração conjunta enviada neste sábado à Agência Efe em Bamaco, os dez partidos reivindicam também a realização das eleições gerais na data prevista, em 29 de abril.
No golpe de Estado militar da última quarta-feira, foi derrubado o presidente Amadou Toumai Touré, enquanto o capitão Amadu Haya Sanogo lidera a junta que substituiu o governo.
'Mali vive um dos momentos mais perigosos e mais dramáticos de sua história democrática', destacaram os partidos do CNRDRE no comunicado conjunto, no qual consideram a derrocada 'um grave retrocesso'.
'Não queremos nos eternizar. Atuamos para salvar o país e prometemos ao povo malinês que restituiremos no poder um Governo eleito' disse na sexta-feira à Efe o capitão Sanogo.
A incerteza e confusão, principalmente com vários saques, continuaram neste sábado em Bamaco, enquanto os golpistas pediam calma à população e tentavam tranquilizar a comunidade internacional com um discurso conciliador.
As principais ruas comerciais e as mais frequentadas estão quase desertas, enquanto alguns bairros da capital, principalmente os residenciais, mostravam ainda hoje sinais de pilhagem.