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Presidente do Sudão do Sul se recusa a assinar acordo de paz

Salva Kiir se recusou a assinar um acordo de paz proposto por líderes regionais dizendo precisar de mais tempo

O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 19h23.

Adis Adeba - O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, se recusou a assinar um acordo de paz proposto por líderes regionais nesta segunda-feira dizendo precisar de mais tempo, disse o mediador da crise.

O Sudão do Sul, que se tornou independente do Sudão em 2011, mergulhou no caos em dezembro de 2013, quando uma desavença política entre Kiir e seu vice, Riek Machar, desandou em um conflito armado que reabriu feridas étnicas.

Seyoum Mesfin, o mediador da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad, na sigla em inglês), o bloco do leste africano que conduz as conversas, declarou que o lado de Kiir solicitou duas semanas antes de assinar o pacto, que foi aceito pelos rebeldes do Sudão do Sul.

“Nos próximos 15 dias, o governo irá voltar a Addis Ababa para finalizar o acordo de paz”, afirmou Seyoum.

Ninguém do governo estava disponível de imediato para comentar. Várias rodadas de negociações não bastaram para encerrar os combates que já mataram 100 mil pessoas e desabrigaram mais de 2 milhões, e durante os quais os dois lados se envolveram em uma guerra de nervos apesar de firmarem acordos de cessar-fogo.

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Seyoum Mesfin, o mediador da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad, na sigla em inglês), o bloco do leste africano que conduz as conversas, declarou que o lado de Kiir solicitou duas semanas antes de assinar o pacto, que foi aceito pelos rebeldes do Sudão do Sul.

“Nos próximos 15 dias, o governo irá voltar a Addis Ababa para finalizar o acordo de paz”, afirmou Seyoum.

Ninguém do governo estava disponível de imediato para comentar. Várias rodadas de negociações não bastaram para encerrar os combates que já mataram 100 mil pessoas e desabrigaram mais de 2 milhões, e durante os quais os dois lados se envolveram em uma guerra de nervos apesar de firmarem acordos de cessar-fogo.

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