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Presidente defende mais recursos para saúde

Dilma, porém, evitou falar na criação de um novo imposto para financiar a área

Dilma: "não é possível é ter saúde de mais qualidade sem mais dinheiro per capita e isso é uma obrigação minha explicar, não posso fazer demagogia com a população" (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma: "não é possível é ter saúde de mais qualidade sem mais dinheiro per capita e isso é uma obrigação minha explicar, não posso fazer demagogia com a população" (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 12h46.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff disse hoje (14) que o aprimoramento da gestão na área de saúde não irá garantir a melhoria da qualidade dos serviços. Segundo ela, é necessária também a aplicação de mais recursos no setor. A presidente, no entanto, evitou falar sobre a criação de um novo imposto para financiar a área.

“Acho que a opinião pública tem que entender, o Congresso tem que fazê-la entender, abrir a discussão, o que não é possível é ter saúde de mais qualidade sem mais dinheiro per capita e isso é uma obrigação minha explicar, não posso fazer demagogia com a população brasileira, e por isso a discussão tem que ser aberta e todo mundo participar.”

“Temos que esclarecer que não se resolve tudo com a gestão. Não resolve não, se conta nos dedos da mão os países desenvolvidos que conseguiram fazer saúde universal, gratuita e de qualidade”, completou Dilma.

Questionada se ela vetaria a regulamentação da Emenda 29 caso a aprovação no Congresso inclua um novo imposto, Dilma disse que precisaria estudar a situação. “Eu teria que ver que imposto é, dependendo do que se trata. Não posso te responder teoricamente.”

Ao ouvir a sugestão de aprovação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), a presidenta considerou que o valor não seria o suficiente. “A CSS é 0,01% e é muito pouco, somente este ano nós aumentamos em R$ 10 bilhões o gasto na saúde.”

A presidenta voltou a citar que os gastos per capita em saúde no Brasil são 42% menores do que os aplicados na Argentina. Ainda segundo a presidenta, a saúde pública investe duas vezes e meio menos do que o setor privado de saúde.

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