Mundo

Presidente de Serra Leoa vai à centro de tratamento de ebola

Epidemia já matou cerca de 672 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa

Equipe médica trabalha com Médicos Sem Fronteiras para tratamento do ebola em Serra Leoa (Tommy Trenchard/Reuters)

Equipe médica trabalha com Médicos Sem Fronteiras para tratamento do ebola em Serra Leoa (Tommy Trenchard/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 18h44.

Freetown - O presidente de Serra Leoa visitou o centro de tratamento de vítimas de um surto de ebola nesta segunda-feira, enquanto líderes da África Ocidental intensificavam os esforços para conter a propagação do vírus mortal.

Foi a primeira visita de Ernest Bai Koroma ao distrito nordeste de Kenema desde o início da epidemia, que já matou cerca de 672 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), tornando-o o pior surto até agora.

Serra Leoa tem o maior número de casos de ebola, de 525, superando a vizinha Guiné, onde o vírus foi registrado pela primeira vez em fevereiro. Um homem liberiano morreu da doença na Nigéria, na semana passada.

O presidente foi para Kenema de helicóptero, após uma sessão de oração no Estádio Nacional, na capital Freetown, para marcar o fim do mês muçulmano de jejum.

Koroma, um cristão, disse à congregação muçulmana que planejava visitar o xeique Omar Khan, o principal especialista de ebola no país que testou positivo para o vírus na semana passada.

Agora, Khan é um paciente em um centro de tratamento de ebola gerido pela organização Médicos Sem Fronteiras, em Kailahun.

No entanto, o ministro da Informação, Alpha Kanu, disse à Reuters que Koroma não conseguiu chegar a Kailahun devido à falta de combustível e havia retornado para Freetown depois de parar em Kenema. O presidente deve viajar para Kailahun na terça-feira, afirmou Kanu.

Vários outros membros da equipe médica contraíram a doença, incluindo dois médicos norte-americanos que trabalham na Libéria.

Koroma disse no sábado que o governo pretende intensificar os esforços para conter a doença, com vista a acabar com o surto dentro de 60 a 90 dias.

A nova estratégia se concentrará no rastreamento de contatos, vigilância, comunicação e mobilização social, serviços sociais, logística e suprimentos, disse ele.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEpidemiasSaúde

Mais de Mundo

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Entenda como seria o processo para substituir Joe Biden como candidato democrata

Chefe de campanha admite que Biden perdeu apoio, mas que continuará na disputa eleitoral

Biden anuncia que retomará seus eventos de campanha na próxima semana

Mais na Exame