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Presidente de Portugal aprova reforma e encerra impasse

Anibal Cavaco Silva aprovou a promoção do líder da coalizão minoritária Paulo Portas para o cargo de vice-primeiro-ministro e uma reforma mais ampla do gabinete

Homem olha as capas de jornais portugueses estampando declaração do presidente Anibal Cavaco Silva, em uma banca de jornal em Sintra (Jose Manuel Ribeiro)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 19h47.

Lisboa - O presidente de Portugal aprovou nesta terça-feira a promoção do líder da coalizão minoritária Paulo Portas para o cargo de vice-primeiro-ministro e uma reforma mais ampla do gabinete, como havia sido proposto pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho para garantir a unidade da coalizão governista após um racha interno.

A promoção de Portas, que lidera o partido direitista CDS-PP, de ministro das Relações Exteriores para vice-primeiro-ministro e coordenador das negociações de Lisboa com credores internacionais, era uma condição importante para encerrar um impasse político que no início deste mês ameaçou inviabilizar a continuidade do programa de resgate financeiro.

O presidente português, Anibal Cavaco Silva, descartou no domingo uma eleição antecipada e disse que o governo deve ser mantido até o fim do seu mandato para garantir que Portugal saia do resgate como planejado, esfriando semanas de turbulência política.

O gabinete do presidente afirmou em comunicado que Rui Machete, do governista Partido Social Democrata, que serviu como vice-primeiro-ministro em um governo anterior, foi nomeado chanceler.

Em outra mudança reforçando a presença do CDS-PP no governo, o primeiro-ministro substituiu o ministro da Economia, o independente Álvaro Santos Pereira, por Antonio Pires de Lima, economista e político do partido de Portas.

Um novo posto ministerial, para ambiente, gestão territorial e de energia, foi criado pelo estreitamento das funções da ministra da Agricultura, Maria Assunção Cristas, que também é do CDS-PP. O especialista ambiental Jorge Moreira da Silva, do partido do primeiro-ministro, vai assumir o novo cargo.

Os novos ministros serão empossados ​​na quarta-feira.

Portas se opôs a algumas políticas de austeridade e alguns investidores temem que sua promoção possa entrar em conflito com a continuidade das políticas de austeridade do resgate sob a nova ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, nomeada no início deste mês para substituir Vitor Gaspar, o arquiteto da consolidação orçamentária do país.

Maria Luis foi secretária do Tesouro e colaboradora próxima de Gaspar.

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A promoção de Portas, que lidera o partido direitista CDS-PP, de ministro das Relações Exteriores para vice-primeiro-ministro e coordenador das negociações de Lisboa com credores internacionais, era uma condição importante para encerrar um impasse político que no início deste mês ameaçou inviabilizar a continuidade do programa de resgate financeiro.

O presidente português, Anibal Cavaco Silva, descartou no domingo uma eleição antecipada e disse que o governo deve ser mantido até o fim do seu mandato para garantir que Portugal saia do resgate como planejado, esfriando semanas de turbulência política.

O gabinete do presidente afirmou em comunicado que Rui Machete, do governista Partido Social Democrata, que serviu como vice-primeiro-ministro em um governo anterior, foi nomeado chanceler.

Em outra mudança reforçando a presença do CDS-PP no governo, o primeiro-ministro substituiu o ministro da Economia, o independente Álvaro Santos Pereira, por Antonio Pires de Lima, economista e político do partido de Portas.

Um novo posto ministerial, para ambiente, gestão territorial e de energia, foi criado pelo estreitamento das funções da ministra da Agricultura, Maria Assunção Cristas, que também é do CDS-PP. O especialista ambiental Jorge Moreira da Silva, do partido do primeiro-ministro, vai assumir o novo cargo.

Os novos ministros serão empossados ​​na quarta-feira.

Portas se opôs a algumas políticas de austeridade e alguns investidores temem que sua promoção possa entrar em conflito com a continuidade das políticas de austeridade do resgate sob a nova ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, nomeada no início deste mês para substituir Vitor Gaspar, o arquiteto da consolidação orçamentária do país.

Maria Luis foi secretária do Tesouro e colaboradora próxima de Gaspar.

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