Presidente de Belarus reconhece incorporação da Crimeia
"Hoje a Crimeia é parte do território da Rússia. Reconhecê-lo ou não, nada vai mudar", afirmou em entrevista Aleksandr Lukashenko, presidente de Belarus
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2014 às 11h59.
Moscou - O presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, afirmou neste domingo que seu país reconhece 'de fato' a incorporação da Crimeia à Rússia , mas ressaltou que não tem a obrigação de fazê-lo formalmente.
'Hoje a Crimeia é parte do território da Rússia. Reconhecê-lo ou não, nada vai mudar. Ninguém nos exige reconhecer ou não apoiar sua entrada na Rússia', disse o líder bielorrusso em entrevista coletiva na capital Minsk.
Lukashenko afirmou que, em sua opinião, a situação da Crimeia 'vai se desenvolver de fato' e que Belarus vai continuar apoiando a política da Rússia.
'Estamos unidos à Rússia por meio de acordos. Estaremos com a Rússia, e é um tema sobre o qual é preciso deixar de especular. Desenvolveremos uma política ponderada, mas quando for necessário, nos colocaremos sempre junto da Rússia. Disse isso a (o presidente russo, Vladimir Putin ', ressaltou.
Lukashenko responsabilizou as novas autoridades da Ucrânia por terem provocado os crimeanos para que expressassem por meio de uma consulta popular seu desejo de independência e posterior adesão à Rússia.
'Dizem que a Rússia tomou a Crimeia. Pois a culpa é dos políticos. A Rússia viu o que acontecia. Há 2,5 milhões de russos na Crimeia, e a Rússia interveio. Mas o motivo e a causa foram dados pelas autoridades' da Ucrânia, argumentou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou na sexta-feira a incorporação da República da Crimeia e o porto de Sebastopol à Rússia e deu por encerrado este processo, apesar do vendaval de críticas da comunidade internacional e dos protestos da Ucrânia, que tacham de anexação a união da península à federação russa. EFE
Moscou - O presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, afirmou neste domingo que seu país reconhece 'de fato' a incorporação da Crimeia à Rússia , mas ressaltou que não tem a obrigação de fazê-lo formalmente.
'Hoje a Crimeia é parte do território da Rússia. Reconhecê-lo ou não, nada vai mudar. Ninguém nos exige reconhecer ou não apoiar sua entrada na Rússia', disse o líder bielorrusso em entrevista coletiva na capital Minsk.
Lukashenko afirmou que, em sua opinião, a situação da Crimeia 'vai se desenvolver de fato' e que Belarus vai continuar apoiando a política da Rússia.
'Estamos unidos à Rússia por meio de acordos. Estaremos com a Rússia, e é um tema sobre o qual é preciso deixar de especular. Desenvolveremos uma política ponderada, mas quando for necessário, nos colocaremos sempre junto da Rússia. Disse isso a (o presidente russo, Vladimir Putin ', ressaltou.
Lukashenko responsabilizou as novas autoridades da Ucrânia por terem provocado os crimeanos para que expressassem por meio de uma consulta popular seu desejo de independência e posterior adesão à Rússia.
'Dizem que a Rússia tomou a Crimeia. Pois a culpa é dos políticos. A Rússia viu o que acontecia. Há 2,5 milhões de russos na Crimeia, e a Rússia interveio. Mas o motivo e a causa foram dados pelas autoridades' da Ucrânia, argumentou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou na sexta-feira a incorporação da República da Crimeia e o porto de Sebastopol à Rússia e deu por encerrado este processo, apesar do vendaval de críticas da comunidade internacional e dos protestos da Ucrânia, que tacham de anexação a união da península à federação russa. EFE