Mundo

Presidente da Federação Espanhola de Futebol é preso

Villar, seu filho e diversos outros membros da Real Federação Espanhola de Futebol foram detidos sob alegações de conspiração, fraude e pagamentos indevidos

Ángel María Villar: ele também é vice-presidente da Uefa (Nacho Doce/Reuters)

Ángel María Villar: ele também é vice-presidente da Uefa (Nacho Doce/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 18 de julho de 2017 às 08h44.

Madri - O presidente da federação espanhola de futebol, Ángel María Villar, que também é vice-presidente da Fifa, foi preso nesta terça-feira em uma operação que também realizou buscas em diversos escritórios em Madri como parte de uma investigação contra a corrupção, informou a polícia.

Villar, seu filho --identificado pela mídia espanhola como Gorka-- e diversos outros membros da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) foram detidos sob alegações de conspiração, fraude e pagamentos indevidos, disse a polícia em comunicado.

A RFEF não pôde ser contactada para comentar.

Villar, um ex-jogador do Athletic Bilbao, é presidente da federação há quase 30 anos. Ele foi multado em 26 mil dólares no ano passado pelo Comitê de Ética da Fifa por não cooperar com uma investigação sobre a disputa para sediar as Copas do Mundo de 2018 e 2022, que deflagrou a pior crise na história do órgão mundial de futebol.

Villar também é vice-presidente da Uefa e concorreu à presidência do órgão no ano passado para substituir o francês Michel Platini, antes de desistir após ser chamado para se reeleger na RFEF.

A Fifa e a Uefa disseram em comunicados separados estarem cientes dos relatos da mídia sobre Villar, mas afirmaram não ter comentários adicionais.

 

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEspanhaFutebolPrisões

Mais de Mundo

Netanyahu diz que Israel fará 'o possível' para evitar que Irã tenha armas nucleares

Premiê do Líbano pede a Macron que pressione Israel a parar violações do cessar-fogo

Netanyahu ameaça com "guerra intensa” caso Hezbollah viole acordo de trégua

Sheinbaum descarta ‘guerra tarifária’ com EUA após conversa com Trump