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Presidente colombiano pede que Farc troque “balas por votos"

As Farc e o governo do país encerraram esta semana a oitava rodada de negociações de paz em Havana, Cuba

"Não haverá trégua até que cheguemos a alguns acordos. Se chegarmos a algum acordo, aí sim, poderemos falar deste tema", ponderou o presidente (César Carrión/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 18h10.

Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, fez hoje (3) um apelo às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para que o grupo troque “as balas por votos”, referindo-se à possibilidade de que os guerrilheiros do grupo possam participar da vida política do país, uma vez que seja selado um acordo de paz entre as partes.

As Farc e o governo do país encerraram esta semana a oitava rodada de negociações de paz em Havana, Cuba. Os negociadores estão discutindo o tema agrário, o primeiro da agenda de cinco pontos, previamente acertada para discussão. A participação política do grupo, que provoca bastante descontentamento entre os opositores do processo de paz, é um dos assuntos que serão debatidos.

"Que [as Farc] escutem lá em Cuba: aqui estamos oferecendo que troquem as balas por votos, e que mudem rápido, porque vamos continuar com esta pressão em todo o território nacional", disse Santos, em uma reunião na cidade de Apartadó, departamento (estado) de Antioquia, Noroeste do país.

A "pressão" mencionada pelo presidente diz respeito às operações militares comandadas pelo Exército colombiano contra a guerrilha. Nesta negociação de paz não houve cessar fogo bilateral, apesar de as Farc terem solicitado a suspensão das atividades militares e oferecido uma trégua entre novembro do ano passado e janeiro deste ano.

"Não haverá trégua até que cheguemos a alguns acordos. Se chegarmos a algum acordo, aí sim, poderemos falar deste tema", ponderou o presidente.

As Farc também se pronunciaram hoje em Havana, ao terminar a rodada da mesa de negociações, dizendo que cabe à guerrilha defender "de corpo e alma a solução política do conflito armado". Segundo o chefe negociador das Farc em Havana, Iván Márquez, "estamos cheios de otimismo e determinação".

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As Farc e o governo do país encerraram esta semana a oitava rodada de negociações de paz em Havana, Cuba. Os negociadores estão discutindo o tema agrário, o primeiro da agenda de cinco pontos, previamente acertada para discussão. A participação política do grupo, que provoca bastante descontentamento entre os opositores do processo de paz, é um dos assuntos que serão debatidos.

"Que [as Farc] escutem lá em Cuba: aqui estamos oferecendo que troquem as balas por votos, e que mudem rápido, porque vamos continuar com esta pressão em todo o território nacional", disse Santos, em uma reunião na cidade de Apartadó, departamento (estado) de Antioquia, Noroeste do país.

A "pressão" mencionada pelo presidente diz respeito às operações militares comandadas pelo Exército colombiano contra a guerrilha. Nesta negociação de paz não houve cessar fogo bilateral, apesar de as Farc terem solicitado a suspensão das atividades militares e oferecido uma trégua entre novembro do ano passado e janeiro deste ano.

"Não haverá trégua até que cheguemos a alguns acordos. Se chegarmos a algum acordo, aí sim, poderemos falar deste tema", ponderou o presidente.

As Farc também se pronunciaram hoje em Havana, ao terminar a rodada da mesa de negociações, dizendo que cabe à guerrilha defender "de corpo e alma a solução política do conflito armado". Segundo o chefe negociador das Farc em Havana, Iván Márquez, "estamos cheios de otimismo e determinação".

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