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Presas são indiciadas pela morte de irmão de Kim Jong-un

Magistrado considerou que a indonésia Siti Aisha e a vietnamita Doan Thi Huong planejaram o assassinato de Kim Jong-nam

Kim Jong-nam: autoridades da Malásia também pediram para interrogar um diplomata da embaixada norte-coreana (Eriko Sugita/File Photo/Reuters)

Kim Jong-nam: autoridades da Malásia também pediram para interrogar um diplomata da embaixada norte-coreana (Eriko Sugita/File Photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de março de 2017 às 06h40.

Bangcoc - Um juiz da Malásia indiciou nesta quarta-feira as duas mulheres apontadas como responsáveis pela morte, no mês passado, de Kim Jong-nam, irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, após esfregar em seu rosto o "agente nervoso VX".

O magistrado considerou que a indonésia Siti Aisha e a vietnamita Doan Thi Huong planejaram o assassinato ao lado de quatro norte-coreanos reivindicados pela justiça da Malásia, que fugiram do país pouco depois do fato, de acordo com a "Channel News Ásia".

As acusadas, presas no dia 13 de fevereiro, pouco tempo depois da morte da vítima no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, alegaram que achavam ter sido contratadas para fazer uma piada com a vítima para um programa de televisão.

A polícia da Malásia considera que as duas mulheres foram recrutadas para realizar o assassinato pelos quatro norte-coreanos que fugiram para Pyongyang no mesmo dia do crime.

As autoridades da Malásia também pediram para interrogar um diplomata da embaixada norte-coreana e um funcionário da empresa aérea estatal que teriam sido vistos se despedindo dos quatro suspeitos no aeroporto.

Além das duas mulheres, também foram detidos por este caso um químico norte-coreano e um malaio que foi libertado pouco tempo depois.

Uma delegação norte-coreana chegou ontem em Kuala Lumpur para reivindicar o corpo de Kim Jong-nam, que viajava com um passaporte diplomático com o nome de Kim Chol.

Coreia do Sul e Estados Unidos atribuíram o assassinato de Kim Jong-nam a agentes norte-coreanos, enquanto Pyongyang questionou ao investigação policial e acusou as autoridades da Malásia de conspirar com seus inimigos.

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