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Premiê russo critica apoio de países à oposição síria

O Reino Unido e a França se juntaram à Turquia e diversos outros países árabes ao reconhecerem o novo bloco oposicionista como o único representante do povo sírio


	Dmitry Medvedev: "Do ponto de vista das leis internacionais, isso é absolutamente inaceitável", disse o primeiro-ministro russo
 (Sean Gallup/Getty Images)

Dmitry Medvedev: "Do ponto de vista das leis internacionais, isso é absolutamente inaceitável", disse o primeiro-ministro russo (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 12h41.

Moscou, - O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, definiu como "inaceitável" o reconhecimento e apoio da França e outros países à oposição síria que luta contra o regime do presidente Bashar Assad. Em visita a Paris nesta segunda-feira, Medvedev também falou que a crise econômica na Europa é uma "séria ameaça".

O Reino Unido e a França se juntaram à Turquia e diversos outros países árabes ao reconhecerem o novo bloco oposicionista como o único representante do povo sírio. Os franceses também sugeriram abastecer a coalizão com armas.

"Do ponto de vista das leis internacionais, isso é absolutamente inaceitável", disse Medvedev. "O desejo de mudar o regime político de outro país por meio do reconhecimento de uma força política como soberana me parece não ser civilizado. Deixem o povo da Síria decidir o destino de Assad e seu regime."

O premiê disse também que a Rússia está assistindo com nervosismo à crise econômica na União Europeia, o que, segundo ele, representa uma séria ameaça à performance econômica russa. "Somos muito dependentes do que acontece nas outras economias da UE", disse.

Ele lembrou que a UE representa metade do volume comercial russo, além do fato de que a Rússia retém 41% de suas reservas internacionais em euro.

"Estamos assistindo com nervosismo ao que está acontecendo. Muitas vezes parece que nossos parceiros europeus não têm energia e vontade suficiente para tomar decisões. E há aquela eterna disputa sobre o que é melhor, consolidação fiscal ou desenvolvimento", afirmou.

As informações são da Dow Jones.

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