Premiê português promete cumprir metas dos credores
Primeiro-ministro obteve uma tranquila aprovação do seu novo gabinete, numa demonstração de unidade da coalizão
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2013 às 17h59.
Lisboa - O primeiro-ministro de Portugal , Pedro Passos Coelho, descartou na terça-feira qualquer recuo nas metas econômicas, e obteve uma tranquila aprovação do seu novo gabinete, numa demonstração de unidade da coalizão após divisões por causa das medidas de austeridade.
Falando ao Parlamento antes da votação simbólica, Pedro Passos Coelho disse também que a economia dá sinais de que o início da recuperação pode ser iminente, após uma recessão longa e profunda.
"Restam dez meses do programa de assistência, cheio de desafios e escolhas difíceis. Mas certamente não é agora que iremos fraquejar... Conseguiremos fazer cortes estruturais de gastos sob os termos já anunciados", afirmou.
Todos os deputados dos dois partidos centro-direitistas da coalizão, com sólida maioria, votaram a favor da moção de confiança.
O Partido Socialista e dois outros partidos de esquerda votaram contra, e seus líderes rejeitaram o otimismo do primeiro-ministro sobre a economia, argumentando que a austeridade fiscal levará a um desastre.
Uma dúzia de manifestantes nas galerias colocou nariz de palhaço contra a moção, descrita pelo líder socialista José Seguro como um "ato de faz-de-conta" .
Lisboa - O primeiro-ministro de Portugal , Pedro Passos Coelho, descartou na terça-feira qualquer recuo nas metas econômicas, e obteve uma tranquila aprovação do seu novo gabinete, numa demonstração de unidade da coalizão após divisões por causa das medidas de austeridade.
Falando ao Parlamento antes da votação simbólica, Pedro Passos Coelho disse também que a economia dá sinais de que o início da recuperação pode ser iminente, após uma recessão longa e profunda.
"Restam dez meses do programa de assistência, cheio de desafios e escolhas difíceis. Mas certamente não é agora que iremos fraquejar... Conseguiremos fazer cortes estruturais de gastos sob os termos já anunciados", afirmou.
Todos os deputados dos dois partidos centro-direitistas da coalizão, com sólida maioria, votaram a favor da moção de confiança.
O Partido Socialista e dois outros partidos de esquerda votaram contra, e seus líderes rejeitaram o otimismo do primeiro-ministro sobre a economia, argumentando que a austeridade fiscal levará a um desastre.
Uma dúzia de manifestantes nas galerias colocou nariz de palhaço contra a moção, descrita pelo líder socialista José Seguro como um "ato de faz-de-conta" .