Premiê grego pede unidade na espera pela cúpula europeia
A cúpula europeia desta quarta-feira decidirá sobre o segundo resgate para a Grécia
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2011 às 10h41.
Atenas - O primeiro-ministro grego, o socialista Giorgos Papandreou, pediu nesta terça-feira 'unidade e sobriedade' em Atenas, na véspera da cúpula europeia que decidirá sobre o segundo resgate para a Grécia .
'É preciso muito raciocínio, um sentimento de calma e de unidade por parte de toda a cúpula e de todos os partidos,' afirmou Papandreou após uma reunião com o presidente grego, Karolos Papoulias.
O primeiro-ministro declarou na imprensa que espera conclusões na cúpula desta quarta-feira, e expressou seu desejo 'de estar em condições de dar um fim, virar a página, para poder avançar como Europa e como país'.
'Livramos uma grande batalha para acabar com o peso que recaiu sobre o povo grego, e mais até, repartir esse peso com outros para o povo grego poder respirar', acrescentou.
Papandreou declarou que irá à reunião com o objetivo de conseguir 'uma solução que dê segurança e garantias aos gregos e ao mesmo tempo alivie o peso da dívida soberana'.
O primeiro-ministro fez referência 'ao dever nacional ao qual todos devem contribuir durante as negociações e sua implementação'. Também se referiu especialmente aos bancos, pedindo que contribuam e invistam na economia real.
Na cúpula europeia desta quarta-feira, provavelmente será negociada uma redução superior a 50% da dívida grega.
Ainda não está claro se Papandreou solicitará que o novo acordo de apoio com a União Europeia (UE) seja aprovado pelo Parlamento por uma maioria qualificada de 180 das 300 cadeiras, quando conta apenas com 153 cadeiras.
Caso fracasse, já que a oposição declarou que inicialmente não lhe apoiará, será aberta a possibilidade de realizar eleições legislativas antecipadas.
Até o momento, o principal partido da oposição, a conservadora 'Nova Democracia', que conta com 85 cadeiras, descartou um Governo de coalizão com os socialistas, embora não tenha vantagem suficiente para governar sozinho no caso de novas eleições, de acordo com pesquisas recentes. EFE
Atenas - O primeiro-ministro grego, o socialista Giorgos Papandreou, pediu nesta terça-feira 'unidade e sobriedade' em Atenas, na véspera da cúpula europeia que decidirá sobre o segundo resgate para a Grécia .
'É preciso muito raciocínio, um sentimento de calma e de unidade por parte de toda a cúpula e de todos os partidos,' afirmou Papandreou após uma reunião com o presidente grego, Karolos Papoulias.
O primeiro-ministro declarou na imprensa que espera conclusões na cúpula desta quarta-feira, e expressou seu desejo 'de estar em condições de dar um fim, virar a página, para poder avançar como Europa e como país'.
'Livramos uma grande batalha para acabar com o peso que recaiu sobre o povo grego, e mais até, repartir esse peso com outros para o povo grego poder respirar', acrescentou.
Papandreou declarou que irá à reunião com o objetivo de conseguir 'uma solução que dê segurança e garantias aos gregos e ao mesmo tempo alivie o peso da dívida soberana'.
O primeiro-ministro fez referência 'ao dever nacional ao qual todos devem contribuir durante as negociações e sua implementação'. Também se referiu especialmente aos bancos, pedindo que contribuam e invistam na economia real.
Na cúpula europeia desta quarta-feira, provavelmente será negociada uma redução superior a 50% da dívida grega.
Ainda não está claro se Papandreou solicitará que o novo acordo de apoio com a União Europeia (UE) seja aprovado pelo Parlamento por uma maioria qualificada de 180 das 300 cadeiras, quando conta apenas com 153 cadeiras.
Caso fracasse, já que a oposição declarou que inicialmente não lhe apoiará, será aberta a possibilidade de realizar eleições legislativas antecipadas.
Até o momento, o principal partido da oposição, a conservadora 'Nova Democracia', que conta com 85 cadeiras, descartou um Governo de coalizão com os socialistas, embora não tenha vantagem suficiente para governar sozinho no caso de novas eleições, de acordo com pesquisas recentes. EFE