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Premiê e chefe do Parlamento são feridos em explosões em Sana

A ação deixou ainda cinco soldados mortos

Milhares de pessoas protestam em Ibb contra o governo de Saleh: opositores afirmaram que a explosão atingiu o palácio presidencial (AFP)

Milhares de pessoas protestam em Ibb contra o governo de Saleh: opositores afirmaram que a explosão atingiu o palácio presidencial (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 10h56.

Taiz - O primeiro-ministro iemenita, Ali Mohammed Muyawar, e o chefe do Parlamento, Yehia al Rai, ficaram feridos nesta sexta-feira em uma série de explosões em Sana, nas quais morreram cinco soldados, disseram à Agência Efe fontes da oposição.

Mais de dez explosões foram registradas nesta sexta-feira no bairro de diplomatas de Hedda, no sul de Sana, onde as forças de segurança enfrentam milicianos de um líder tribal opositor.

Testemunhas disseram à Efe por telefone que foram registradas explosões perto do palácio presidencial.

As fontes opositoras assinalaram que a explosão atingiu uma mesquita dentro do palácio presidencial.

Por sua vez, fontes da Presidência disseram à Efe que o presidente do país, Ali Saleh, não se encontrava no interior do palácio no momento da explosão e negaram as informações de que ele teria sido atingido durante o ataque.

Os seguidores do líder da tribo Hashed, Sadeq al Ahmar, consideram que a série de explosões tinha como alvo a residência de seu irmão mais novo, Hamid al Ahmar, empresário e destacado opositor ao regime de Saleh.

Os choques armados entre as forças do regime e os partidários de Al Ahmar tiveram início em 23 de maio, depois que o presidente iemenita se recusou pela terceira vez a assinar uma iniciativa apresentada pelos países do Golfo Pérsico para uma transferência pacífica do poder.

Por outro lado, pelo menos duas pessoas morreram nesta sexta-feira pelo impacto de mísseis lançados contra a Polícia, disseram à Efe fontes dos serviços de segurança.

As fontes não descartaram que membros de uma tribo opositora estejam por trás do ataque, em resposta ao tratamento que os manifestantes antigovernamentais recebem por parte dos agentes da ordem.

Neste momento, em Taiz, onde continuam os enfrentamentos entre os opositores e a Polícia, é possível ouvir explosões e disparos.

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