Premiê de Israel telefona para Obama e promete cooperação
Há anos Obama e Netanyahu mantêm uma relação tensa, principalmente por causa do programa nuclear iraniano
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2012 às 17h33.
Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, telefonou nesta quinta-feira para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , para cumprimentá-lo por sua reeleição, depois de críticos terem-no acusado de ter apoiado Mitt Romney e colocado em risco as boas relações com Washington.
Há anos Obama e Netanyahu mantêm uma relação tensa, principalmente por causa do programa nuclear iraniano.
Depois da reeleição de Obama, na terça-feira, alguns adversários de Netanyahu, que esperam derrotá-lo na eleição israelense de 22 de janeiro, acusaram o líder direitista de ter apostado no candidato errado.
O gabinete de Netanyahu disse que ele telefonou para Obama, a quem parabenizou pelo "voto de confiança em sua liderança".
Netanyahu disse esperar "continuar trabalhando com o presidente para tratar dos grandes desafios que os Estados Unidos e Israel enfrentam, e para promover a paz e a segurança na nossa região", segundo nota.
Em discurso horas antes, Netanyahu disse que alguns críticos seus "estão tentando causar um conflito entre nós e os Estados Unidos" ao citar a suposta preferência dele pelo republicano Romney.
"Eles não vão conseguir", disse ele, numa declaração que pareceu ter como alvo principalmente Ehud Olmert, ex-primeiro-ministro que cogita disputar a próxima eleição, para a qual as pesquisas indicam amplo favoritismo de Netanyahu.
O primeiro-ministro disse que "a aliança com os Estados Unidos está firme".
Segundo a imprensa local, Olmert, ex-líder do partido centrista Kadima, disse numa reunião com líderes judaicos norte-americanos, na quarta-feira em Nova York, que Netanyahu interferiu na política dos Estados Unidos e talvez não tenha um amigo na Casa Branca.
O apoio financeiro dado a Romney por um magnata dos cassinos nos Estados Unidos que também é um dos principais apoiadores de Netanyahu foi citado por críticos como prova de que o premiê de Israel tentou solapar a reeleição de Obama. Netanyahu nega que tivesse qualquer preferência no processo eleitoral norte-americano.
"Temos uma parceria estratégica (com os EUA), mas acima de tudo em segurança, onde a cooperação é profunda, ampla e sólida", disse Netanyahu.
Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, telefonou nesta quinta-feira para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , para cumprimentá-lo por sua reeleição, depois de críticos terem-no acusado de ter apoiado Mitt Romney e colocado em risco as boas relações com Washington.
Há anos Obama e Netanyahu mantêm uma relação tensa, principalmente por causa do programa nuclear iraniano.
Depois da reeleição de Obama, na terça-feira, alguns adversários de Netanyahu, que esperam derrotá-lo na eleição israelense de 22 de janeiro, acusaram o líder direitista de ter apostado no candidato errado.
O gabinete de Netanyahu disse que ele telefonou para Obama, a quem parabenizou pelo "voto de confiança em sua liderança".
Netanyahu disse esperar "continuar trabalhando com o presidente para tratar dos grandes desafios que os Estados Unidos e Israel enfrentam, e para promover a paz e a segurança na nossa região", segundo nota.
Em discurso horas antes, Netanyahu disse que alguns críticos seus "estão tentando causar um conflito entre nós e os Estados Unidos" ao citar a suposta preferência dele pelo republicano Romney.
"Eles não vão conseguir", disse ele, numa declaração que pareceu ter como alvo principalmente Ehud Olmert, ex-primeiro-ministro que cogita disputar a próxima eleição, para a qual as pesquisas indicam amplo favoritismo de Netanyahu.
O primeiro-ministro disse que "a aliança com os Estados Unidos está firme".
Segundo a imprensa local, Olmert, ex-líder do partido centrista Kadima, disse numa reunião com líderes judaicos norte-americanos, na quarta-feira em Nova York, que Netanyahu interferiu na política dos Estados Unidos e talvez não tenha um amigo na Casa Branca.
O apoio financeiro dado a Romney por um magnata dos cassinos nos Estados Unidos que também é um dos principais apoiadores de Netanyahu foi citado por críticos como prova de que o premiê de Israel tentou solapar a reeleição de Obama. Netanyahu nega que tivesse qualquer preferência no processo eleitoral norte-americano.
"Temos uma parceria estratégica (com os EUA), mas acima de tudo em segurança, onde a cooperação é profunda, ampla e sólida", disse Netanyahu.