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Premiê da Austrália promete manter buscas por avião

Vinte aeronaves e embarcações estão vasculhando uma gigantesca área do oceano Índico onde se acredita que o Boeing tenha caído

Avião da Força Aérea australiana:  familiares de passageiros e tripulantes do voo MH370, que ia de Kuala Lumpur a Pequim em 8 de março, vêm criticando duramente a forma como a Malásia lida com as operações de busca (Michael Martina/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 10h02.

Perth - O primeiro-ministro da Austrália , Tony Abbott, disse nesta segunda-feira que as buscas pelo avião da Malaysia Airlines desaparecido neste mês não têm prazo para terminar, apesar da falta de resultados até agora.

Vinte aeronaves e embarcações estão vasculhando uma gigantesca área do oceano Índico onde se acredita que o Boeing com 239 ocupantes tenha caído, cerca de 2.000 quilômetros a oeste de Perth.

"Certamente não estou estabelecendo um prazo", disse Abbott a jornalistas após se reunir com participantes das buscas na base aérea de Pearce, em Perth. "A intensidade da nossa busca e a magnitude das nossas operações estão aumentando, não diminuindo", acrescentou.

Alguns familiares de passageiros e tripulantes do voo MH370, que ia de Kuala Lumpur a Pequim em 8 de março, vêm criticando duramente a forma como a Malásia lida com as operações de busca e com a investigação, incluindo a conclusão anunciada na semana passada, com base em imagens de satélite, de que o avião havia caído no sul do Índico.

Mas nenhuma peça que seja confirmadamente do avião foi encontrada até agora, e a localização anunciada pela Malásia não bate com a última posição do avião em radares militares, quando ele havia se desviado da sua rota e se dirigia para noroeste, na direção da Índia.

Abbott, no entanto, negou que seu colega malaio, Najib Razak, tenha sido precipitado ao divulgar as informações. "Não, o acúmulo de indícios aponta que a aeronave se perdeu, e se perdeu em algum lugar no sul do oceano Índico." Najib viajará na quarta-feira a Perth para acompanhar as operações, segundo o governo da Malásia.


A China, país de origem de muitos passageiros desaparecidos, também criticou inicialmente a Malásia por seu comportamento no incidente, mas, atenuando o tom, o jornal estatal Diário da China disse ser compreensível que nem todas as informações estratégicas venham a público.

"Embora o governo da Malásia venha lidando com a crise de forma bastante atrapalhada, precisamos entender que este seja talvez o mais bizarro incidente na história da aviação civil na Ásia", disse um editorial na segunda-feira. "A opinião pública não deveria culpar as autoridades malaias por deliberadamente acobertarem informações na ausência de evidências concretas." No final da semana passada, as autoridades australianas -- com base em dados de satélites e radares-- transferiram as buscas para uma área 1.100 quilômetros ao norte da região anterior das buscas. Dezenas de peças foram avistadas nessa nova zona, mas nenhuma estava associada ao voo MH370.

Vários itens laranjas recuperados no domingo eram na verdade equipamentos de pesca, segundo um funcionário da Autoridade Australiana de Segurança Marítima.

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Perth - O primeiro-ministro da Austrália , Tony Abbott, disse nesta segunda-feira que as buscas pelo avião da Malaysia Airlines desaparecido neste mês não têm prazo para terminar, apesar da falta de resultados até agora.

Vinte aeronaves e embarcações estão vasculhando uma gigantesca área do oceano Índico onde se acredita que o Boeing com 239 ocupantes tenha caído, cerca de 2.000 quilômetros a oeste de Perth.

"Certamente não estou estabelecendo um prazo", disse Abbott a jornalistas após se reunir com participantes das buscas na base aérea de Pearce, em Perth. "A intensidade da nossa busca e a magnitude das nossas operações estão aumentando, não diminuindo", acrescentou.

Alguns familiares de passageiros e tripulantes do voo MH370, que ia de Kuala Lumpur a Pequim em 8 de março, vêm criticando duramente a forma como a Malásia lida com as operações de busca e com a investigação, incluindo a conclusão anunciada na semana passada, com base em imagens de satélite, de que o avião havia caído no sul do Índico.

Mas nenhuma peça que seja confirmadamente do avião foi encontrada até agora, e a localização anunciada pela Malásia não bate com a última posição do avião em radares militares, quando ele havia se desviado da sua rota e se dirigia para noroeste, na direção da Índia.

Abbott, no entanto, negou que seu colega malaio, Najib Razak, tenha sido precipitado ao divulgar as informações. "Não, o acúmulo de indícios aponta que a aeronave se perdeu, e se perdeu em algum lugar no sul do oceano Índico." Najib viajará na quarta-feira a Perth para acompanhar as operações, segundo o governo da Malásia.


A China, país de origem de muitos passageiros desaparecidos, também criticou inicialmente a Malásia por seu comportamento no incidente, mas, atenuando o tom, o jornal estatal Diário da China disse ser compreensível que nem todas as informações estratégicas venham a público.

"Embora o governo da Malásia venha lidando com a crise de forma bastante atrapalhada, precisamos entender que este seja talvez o mais bizarro incidente na história da aviação civil na Ásia", disse um editorial na segunda-feira. "A opinião pública não deveria culpar as autoridades malaias por deliberadamente acobertarem informações na ausência de evidências concretas." No final da semana passada, as autoridades australianas -- com base em dados de satélites e radares-- transferiram as buscas para uma área 1.100 quilômetros ao norte da região anterior das buscas. Dezenas de peças foram avistadas nessa nova zona, mas nenhuma estava associada ao voo MH370.

Vários itens laranjas recuperados no domingo eram na verdade equipamentos de pesca, segundo um funcionário da Autoridade Australiana de Segurança Marítima.

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