Português Guterres lidera primeira votação para dirigir ONU
Entre mais de 12 candidatos na disputa, Guterres venceu por pouca diferença o ex-presidente esloveno, Danilo Turk
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2016 às 16h20.
O Conselho de Segurança da ONU inciou nesta quinta-feira (21) o lento processo de seleção do sucessor do secretário-geral Ban Ki-moon, com uma primeira votação liderada pelo ex-primeiro-ministro de Portugal , Antonio Guterres.
Entre mais de 12 candidatos na disputa, Guterres - também ex-alto-comissário da ONU para os refugiados - venceu por pouca diferença o ex-presidente esloveno, Danilo Turk.
Dos doze candidatos, seis são mulheres, e entre elas estão a chanceler argentina Susana Malcorra e a costa-riquenha Christiana Figueres, secretária-executiva da Convenção-quadro da ONU sobre as Mudanças Climáticas.
Cada embaixador, acompanhado de apenas um diplomata para limitar os vazamentos de informação, podia designar a cada candidato uma das três menções: "respaldar", "desanimar" ou "sem opinião".
Guterres obteve 12 votos de "respaldar", enquanto Turk recebeu 11, segundo fontes diplomáticas.
Esta primeira votação, a portas fechadas e com voto secreto, que será seguida por muitas outras instâncias, provavelmente até outubro.
A eleição final do Conselho, onde os cinco membros permanentes (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China) têm direito a veto e uma voz preponderantes, será ratificada pela Assembleia Geral da ONU.
Segundo o embaixador britânico Matthew Rycroft, o propósito deste sistema de votação é de reduzir pouco a pouco o número de candidatos "a um razoável (...) estimulando os piores posicionados a abandonar a corrida".
Rycroft propôs um "secretário-geral forte". "É hora de uma mulher tomar as rédeas deste cargo", acrescentou, detalhando primeiro as qualidades de cada candidato, homem ou mulher. A origem geográfica "é o critério menos importante", afirmou.
Entre os candidatos de primeira linha encontra-se a neozelandesa Helen Clark, a mulher com o cargo de maior hierarquia na ONU.
Se uma mulher for eleita, ela será a primeira a ocupar a Secretaria Geral, um cargo que sempre foi exercido por homens desde o nascimento da organização.
Outra consideração que se espera levar em conta nesta seção é a de buscar um candidato procedente da Europa Oriental, a única região que ainda não teve um secretário-geral.
O Conselho de Segurança da ONU inciou nesta quinta-feira (21) o lento processo de seleção do sucessor do secretário-geral Ban Ki-moon, com uma primeira votação liderada pelo ex-primeiro-ministro de Portugal , Antonio Guterres.
Entre mais de 12 candidatos na disputa, Guterres - também ex-alto-comissário da ONU para os refugiados - venceu por pouca diferença o ex-presidente esloveno, Danilo Turk.
Dos doze candidatos, seis são mulheres, e entre elas estão a chanceler argentina Susana Malcorra e a costa-riquenha Christiana Figueres, secretária-executiva da Convenção-quadro da ONU sobre as Mudanças Climáticas.
Cada embaixador, acompanhado de apenas um diplomata para limitar os vazamentos de informação, podia designar a cada candidato uma das três menções: "respaldar", "desanimar" ou "sem opinião".
Guterres obteve 12 votos de "respaldar", enquanto Turk recebeu 11, segundo fontes diplomáticas.
Esta primeira votação, a portas fechadas e com voto secreto, que será seguida por muitas outras instâncias, provavelmente até outubro.
A eleição final do Conselho, onde os cinco membros permanentes (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China) têm direito a veto e uma voz preponderantes, será ratificada pela Assembleia Geral da ONU.
Segundo o embaixador britânico Matthew Rycroft, o propósito deste sistema de votação é de reduzir pouco a pouco o número de candidatos "a um razoável (...) estimulando os piores posicionados a abandonar a corrida".
Rycroft propôs um "secretário-geral forte". "É hora de uma mulher tomar as rédeas deste cargo", acrescentou, detalhando primeiro as qualidades de cada candidato, homem ou mulher. A origem geográfica "é o critério menos importante", afirmou.
Entre os candidatos de primeira linha encontra-se a neozelandesa Helen Clark, a mulher com o cargo de maior hierarquia na ONU.
Se uma mulher for eleita, ela será a primeira a ocupar a Secretaria Geral, um cargo que sempre foi exercido por homens desde o nascimento da organização.
Outra consideração que se espera levar em conta nesta seção é a de buscar um candidato procedente da Europa Oriental, a única região que ainda não teve um secretário-geral.