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Portugal criará autoridade orçamentária para tranquilizar mercados

Segundo o futuro primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, a nova instituição será criada pelo Banco de Portugal e pelo Tribunal de Contas

Pedro Passos: uma das medidas para reativar o crescimento é reduzir o custo trabalhista para as empresas exportadoras (Francisco Leong/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 08h46.

Paris - O novo governo português criará uma autoridade orçamentária independente com amplos poderes para tranquilizar os mercados financeiros, declarou o futuro primeiro-ministro Pedro Passos Coelho em entrevista ao jornal francês Les Echos.

"Esta nova instituição será criada pelas duas instituições independentes em Portugal, que são o Banco de Portugal e o Tribunal de Contas", explicou Passos Coelho.

A autoridade será composta por personalidades independentes, algumas delas estrangeiras, "para que seja completamente transparente sobre a consolidação orçamentária, mas também sobre as finanças das empresas em poder do Estado, das regiões e das cidades", acrescentou, sem apresentar uma data para a criação.

De acordo com o futuro chefe de Governo, a autoridade orçamentária "terá poderes muito amplos".

Para reativar o crescimento, Passos Coelho aposta nas exportações.

"Vamos reduzir o custo trabalhista para as empresas, principalmente para as que exportam. Será uma forma de recuperar competitividade", argumentou.

Passos Coelho defende mais ambição para evitar uma situação como a Grécia. Ele defende um plano mais amplo de privatizações, além de novas regras para a previdência social, educação e justiça, com reformas estruturais.

O social democrata disse ainda que Portugal deve respeitar todos os objetivos fixados no acordo concluído com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu, em troca de um plano de ajuda de 78 bilhões de euros em três anos.

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"Esta nova instituição será criada pelas duas instituições independentes em Portugal, que são o Banco de Portugal e o Tribunal de Contas", explicou Passos Coelho.

A autoridade será composta por personalidades independentes, algumas delas estrangeiras, "para que seja completamente transparente sobre a consolidação orçamentária, mas também sobre as finanças das empresas em poder do Estado, das regiões e das cidades", acrescentou, sem apresentar uma data para a criação.

De acordo com o futuro chefe de Governo, a autoridade orçamentária "terá poderes muito amplos".

Para reativar o crescimento, Passos Coelho aposta nas exportações.

"Vamos reduzir o custo trabalhista para as empresas, principalmente para as que exportam. Será uma forma de recuperar competitividade", argumentou.

Passos Coelho defende mais ambição para evitar uma situação como a Grécia. Ele defende um plano mais amplo de privatizações, além de novas regras para a previdência social, educação e justiça, com reformas estruturais.

O social democrata disse ainda que Portugal deve respeitar todos os objetivos fixados no acordo concluído com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu, em troca de um plano de ajuda de 78 bilhões de euros em três anos.

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