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Portugal anuncia desvio de 2 bilhões de euros em contas públicas

Desvio fará com que país aperte ainda mais os cintos para conseguir reduzir déficit

Pedro Coelho, premiê português, fala oficialmente pela primeira vez sobre "desvio" (Georges Gobet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2011 às 18h17.

Lisboa - O Governo português informou neste domingo que existe um "desvio" nas contas públicas de cerca de 2 bilhões de euros que obrigará a reforçar as medidas de contenção da despesa para "tapar o buraco" e cumprir seus objetivos de redução do déficit.

Assim confirmou em declarações aos jornalistas o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, quando participava de um ato de seu grupo, o Partido Social Democrata (PSD, centro-direita) na localidade de Vila Real, ao norte do país.

Passos Coelho, vencedor nas eleições legislativas de 5 de junho, fez referência neste domingo publicamente e pela primeira vez a este "desvio" sobre o qual já falou durante uma reunião com membros de seu partido no início desta semana, em uma conversa privada que vazou à imprensa.

"Quando chegamos ao Governo não pudemos deixar de olhar à situação na qual nos encontramos. Não é para responsabilizar ninguém que esteve antes, isso já foi feito nas eleições, mas para saber em que medida necessitamos ajustar nossas políticas", explicou o líder conservador em seu discurso perante os militantes.

Este buraco nas finanças públicas de cerca de 2 bilhões de euros em relações aos números previstos no balanço de despesas e receita do Estado - realizado pelo anterior Executivo - obrigará a intensificar os esforços de redução do gasto público.

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Assim confirmou em declarações aos jornalistas o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, quando participava de um ato de seu grupo, o Partido Social Democrata (PSD, centro-direita) na localidade de Vila Real, ao norte do país.

Passos Coelho, vencedor nas eleições legislativas de 5 de junho, fez referência neste domingo publicamente e pela primeira vez a este "desvio" sobre o qual já falou durante uma reunião com membros de seu partido no início desta semana, em uma conversa privada que vazou à imprensa.

"Quando chegamos ao Governo não pudemos deixar de olhar à situação na qual nos encontramos. Não é para responsabilizar ninguém que esteve antes, isso já foi feito nas eleições, mas para saber em que medida necessitamos ajustar nossas políticas", explicou o líder conservador em seu discurso perante os militantes.

Este buraco nas finanças públicas de cerca de 2 bilhões de euros em relações aos números previstos no balanço de despesas e receita do Estado - realizado pelo anterior Executivo - obrigará a intensificar os esforços de redução do gasto público.

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