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Portugal antecipa cortes para equilibrar desvio nas contas

O governo antecipará para o último trimestre deste ano o aumento previsto do imposto da eletricidade e do gás natural para arrecadar 100 milhões de euros

No entanto, o ministro das Finanças de Portugal, Vitor Gaspar (e) garantiu que as famílias com poucos recursos não serão penalizadas por esta alteração (Francisco Leong/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2011 às 08h19.

Lisboa - O ministro de Finanças português, Vítor Gaspar, anunciou nesta sexta-feira a antecipação de novos cortes para equilibrar o desvio nas contas públicas de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 2 bilhões de euros, entre os quais destaca-se um aumento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), com o objetivo de fechar o ano com 5,9% de déficit.

Gaspar falou aos jornalistas antes da missão técnica formada pelo o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) realizar o balanço dos primeiros três meses do empréstimo de 78 bilhões de euros concedido a Portugal.

O ministro se mostrou satisfeito pelos resultados da avaliação, mas explicou que antecipará para o último trimestre deste ano o aumento previsto do IVA da eletricidade e do gás natural da taxa reduzida (5%) à máxima (23%), para arrecadar 100 milhões de euros.

No entanto, garantiu que as famílias com poucos recursos não serão penalizadas por esta alteração, já que terão uma "tarifa social".

Além do Estado, os municípios, as regiões autônomas e as empresas públicas terão que reduzir suas despesas, afirmou Gaspar.

O governo conservador de Portugal já havia anunciado em julho a existência de um "desvio" nas contas públicas de cerca de 2 bilhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que obrigava um reforço nas medidas de contenção da despesa para cumprir os compromissos do empréstimo.

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Gaspar falou aos jornalistas antes da missão técnica formada pelo o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) realizar o balanço dos primeiros três meses do empréstimo de 78 bilhões de euros concedido a Portugal.

O ministro se mostrou satisfeito pelos resultados da avaliação, mas explicou que antecipará para o último trimestre deste ano o aumento previsto do IVA da eletricidade e do gás natural da taxa reduzida (5%) à máxima (23%), para arrecadar 100 milhões de euros.

No entanto, garantiu que as famílias com poucos recursos não serão penalizadas por esta alteração, já que terão uma "tarifa social".

Além do Estado, os municípios, as regiões autônomas e as empresas públicas terão que reduzir suas despesas, afirmou Gaspar.

O governo conservador de Portugal já havia anunciado em julho a existência de um "desvio" nas contas públicas de cerca de 2 bilhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que obrigava um reforço nas medidas de contenção da despesa para cumprir os compromissos do empréstimo.

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