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Porta-aviões francês começa operações militares no Iraque

Segundo fonte das Forças Armadas, Charles de Gaulle ficará em operação por várias semanas contra Estado Islâmico


	Presidente da França, François Hollande, em visita ao porta-aviões Charles de Gaulle: governo francês descartou atacar grupo na Síria.
 (Anne-Christine Poujoulat/Pool/Reuters)

Presidente da França, François Hollande, em visita ao porta-aviões Charles de Gaulle: governo francês descartou atacar grupo na Síria. (Anne-Christine Poujoulat/Pool/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 09h12.

Paris - O porta-aviões francês Charles de Gaulle iniciou operações militares contra o Estado Islâmico no Iraque, disse uma fonte das Forças Armadas da França nesta segunda-feira.

"O porta-aviões e seu grupo naval começaram oficialmente missões como parte da operação Chammal no Iraque", disse a fonte à Reuters, referindo-se ao nome da missão.

Uma segunda fonte disse que o porta-aviões ficará em operação por várias semanas.

O jornal Le Figaro, que acompanha o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, antes de um anúncio esperado para esta segunda-feira no porta-aviões, disse que os primeiros voos de reconhecimento e de possíveis ataques aéreos no Iraque aconteceram pela manhã.

A França foi o primeiro país a se juntar à coalizão liderada pelos Estados Unidos nos ataques aéreos no Iraque contra militantes do Estado Islâmico, que também tomou o controle de grande parte da vizinha Síria durante o curso de uma guerra civil no país.

No entanto, o governo francês descartou atacar o grupo na Síria.

O porta-aviões é acompanhado por um submarino de ataque, várias fragatas, incluindo uma fragata britânica antissubmarinos e um navio de reabastecimento.

A França tem nove caças, uma aeronave de patrulha marítima e um avião de reabastecimento em uma base nos Emirados Árabes Unidos, como parte de sua missão no Iraque.

O país também opera seis caças Mirage a partir da Jordânia.

Com Charles de Gaulle, agora há mais de 3.000 militares franceses envolvidos na operação.

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