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Porta-aviões chinês atraca no Mar da China Meridional

O porta-aviões chinês Liaoning atracou pela primeira vez no Mar da China Meridional, onde o país mantém reivindicações territoriais com países vizinhos

Soldado chinês a bordo do porta-aviões Liaoning: na primeira missão fora de sua base original, o porta-aviões está acompanhado por frota (Xinhua/Hu Kaibing/Reuters)

Soldado chinês a bordo do porta-aviões Liaoning: na primeira missão fora de sua base original, o porta-aviões está acompanhado por frota (Xinhua/Hu Kaibing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 09h02.

Pequim - O porta-aviões chinês "Liaoning" atracou nesta sexta-feira pela primeira vez em uma base militar no Mar da China Meridional, onde o país asiático mantém reivindicações territoriais com países vizinhos e no meio de um aumento das tensões regionais.

Segundo a agência oficial "Xinhua", o "Liaoning" partiu na terça-feira do porto oriental de Qingdao, cruzou ontem o estreito de Formosa e chegou hoje à base de Sanya, na província chinesa de Hainan.

Em sua primeira missão fora de sua base original no Mar Amarelo, o porta-aviões está acompanhado pelos contratorpedeiros "Shenyang" e "Shijiazhuang" e pelas fragatas "Yantai" e "Weifang".

A viagem da pequena frota acontece durante o aumento das tensões regionais, depois que a China anunciou a ampliação de sua zona de defesa aérea, que passou a incluir as ilhas Diaoyu/Senkaku, controladas pelo Japão, mas cuja soberania é reivindicada por Pequim há décadas.

Em sua viagem a Hainan, o "Liaoning" cruzou o Mar da China Oriental, onde ficam as ilhotas Diaoyu/Senkaku.

No Mar da China Meridional, Pequim também mantém reivindicações territoriais, neste caso pelos arquipélagos Spratly e Paracel, disputado com Vietnã, Filipinas e outras nações do sudeste asiático.

Tanto no caso das Diaoyu/Senkaku, como nas ilhas meridionais, o conflito esconde interesses econômicos, pois se acredita na existência de ricas reservas de petróleo e gás nas águas próximas dos arquipélagos. 

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