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Poroshenko quer se encontrar com Putin

"Para implantar a paz na parte sul da Ucrânia é preciso negociar com todas as partes, inclusive a Rússia", disse Petro Poroshenko

O multimilionário Petro Poroshenko manifestou desejo de se reunir com Putin (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2014 às 17h22.

Kiev - O multimilionário Petro Poroshenko, vencedor das eleições presidenciais da Ucrânia segundo as pesquisas, disse neste domingo que deseja reunir-se com o presidente russo, Vladimir Putin, para buscar uma saída à crise ucraniana.

'Sem a participação da Rússia, não é possível falar de uma verdadeira segurança em nossa região. Encontraremos o formato e, claro, haverá um encontro com Putin', afirmou aos jornalistas após proclamar-se vencedor.

Poroshenko, que durante a campanha prometeu normalizar as relações com o Kremlin em um prazo de três meses, reconheceu a importância de dialogar com Moscou para encontrar uma saída à crise.

'A Ucrânia se encontra no meio de uma guerra e uma agressão. Para implantar a paz na parte sul da Ucrânia é preciso negociar com todas as partes, inclusive a Rússia', disse.

Para isso, sua primeira viagem como chefe do Estado será à bacia conhecida como Donbass e que os separatistas pró-russos chamaram Novorossia (Nova Rússia), à espera que o Kremlin reconheça sua independência.

Ao mesmo tempo, Poroshenko assegurou que não reconhece a anexação russa da Crimeia, que 'foi, é e será território ucraniano', e manifestou também sua oposição à federalização da Ucrânia, como exigem o leste russófono e o Kremlin. EFE

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Poroshenko, que durante a campanha prometeu normalizar as relações com o Kremlin em um prazo de três meses, reconheceu a importância de dialogar com Moscou para encontrar uma saída à crise.

'A Ucrânia se encontra no meio de uma guerra e uma agressão. Para implantar a paz na parte sul da Ucrânia é preciso negociar com todas as partes, inclusive a Rússia', disse.

Para isso, sua primeira viagem como chefe do Estado será à bacia conhecida como Donbass e que os separatistas pró-russos chamaram Novorossia (Nova Rússia), à espera que o Kremlin reconheça sua independência.

Ao mesmo tempo, Poroshenko assegurou que não reconhece a anexação russa da Crimeia, que 'foi, é e será território ucraniano', e manifestou também sua oposição à federalização da Ucrânia, como exigem o leste russófono e o Kremlin. EFE

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