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População da China começará a cair em 2030, diz estudo

Segundo estimativa, em 2029 haverá 1,4 bilhão de chineses, número que começará a diminuir a partir do ano seguinte

Multidão em Xangai durante o feriado do dia nacional chinês em 2 de outubro de 2018. (VCG/Getty Images)

Multidão em Xangai durante o feriado do dia nacional chinês em 2 de outubro de 2018. (VCG/Getty Images)

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EFE

Publicado em 4 de janeiro de 2019 às 09h26.

Pequim - A população da China chegará ao apogeu em 2029 e começará a cair em 2030, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira e citado pelo oficial Diário do Povo.

O "Livro Verde de População e Trabalho", publicado pela Academia Chinesa de Ciências Sociais, afirma que em 2029 haverá 1,4 bilhão de chineses, número que começará a diminuir a partir do ano seguinte.

A projeção é que em 2025 a população do país asiático será de 1,36 bilhão e em 2065, de 1,24 bilhão, dado similar ao de 1996.

No entanto, o documento adverte que se a taxa de fertilidade se mantiver em uma média de 1,6 filhos por mulher, o decrescimento começará a partir de 2027, e a população em 2065 será de 1,17 bilhão de pessoas, caindo ao dado de 1990.

O Governo chinês é consciente dos riscos demográficos e tomou medidas a respeito, como pôr fim à política de filho único, permitindo um segundo descendente a partir de 2015, para evitar o envelhecimento da população.

Em 2017, o número de segundos filhos nascidos na China chegou a 8,83 milhões.

No entanto, os especialistas advertiram recentemente que o número de recém-nascidos na China em 2018 poderia cair ao registro mais baixo desde 2000, situando a estimativa em menos de 15 milhões, o que representaria uma queda de perto de 15% com relação ao de 2017 e se situaria longe do alvo marcado pelo Governo de 20 milhões de nascimentos. EFE

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