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Polônia se nega a receber migrantes depois dos atentados

Até agora, seu governo conservador estava de acordo em receber 7.000 refugiados, respeitando um compromisso acertado pelo governo anterior


	Refugiados: "Depois de Bruxelas, não é possível neste momento dizer que estamos de acordo para aceitar qualquer grupo de migrantes"
 (Laszlo Balogh / Reuters)

Refugiados: "Depois de Bruxelas, não é possível neste momento dizer que estamos de acordo para aceitar qualquer grupo de migrantes" (Laszlo Balogh / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 14h39.

A Polônia se nega a receber migrantes em seu território como estava definido pelo programa de repartição da União Europeia, anunciou nesta quarta-feira a primeira-ministra Beata Szydlo, em reação aos atentados de Bruxelas.

"Depois do que aconteceu ontem em Bruxelas, não é possível neste momento dizer que estamos de acordo para aceitar qualquer grupo de migrantes", declarou Szydlo na televisão privada Superstacja.

Até agora, seu governo conservador estava de acordo em receber 7.000 refugiados, respeitando um compromisso acertado pelo governo centrista anterior de Ewa Kopacz.

"Somos obrigados a vigiar antes que tudo a segurança de nossos cidadãos", acrescentou.

Pediu ainda que se negue a recepção na Europa "de milhares de migrantes que querem apenas melhorar suas condições de vida".

"Entre os migrantes, também há terroristas", concluiu.

Os primeiros refugiados deveriam chegar à Polônia no final de março ou início de abril.

Texto atualizado às 14h39.

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